Amanda Vandervort, responsável da área feminina da FIFpro, defende que o futebol feminino deve estar "presente nas conversações" sobre a crise provocada pela covid-19.
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O futebol feminino devia estar "presente nas conversações" das diferentes instituições desportivas que debatem formas de combater a covid-19, defendeu esta segunda-feira a responsável da área feminina da FIFpro.
"Neste momento, devemos convencer os dirigentes do quão importante é incorporar as mulheres e defender mensagens inclusivas", sublinhou Amanda Vandervort, durante um encontro digital organizado pela The Football Business Academy.
Segundo a dirigente, o sindicato internacional dos jogadores de futebol tem trabalhado com a UEFA e FIFA para garantir que as mulheres façam parte dos trabalhos em busca de soluções para esta crise sanitária na modalidade, que está a "agravar a problemática das futebolistas".
Vandervort recordou que nos últimos 18 meses "a trajetória do futebol feminino era fascinante", com importantes dados de assistência nos estádios e audiência na televisão, contudo, com a pandemia que paralisou o futebol internacional desde março, "agora ninguém poderá dizer com certeza qual será o futuro do futebol".
"Estamos preocupados que esta pandemia interrompa este crescimento e tenha um impacto negativo na situação das jogadoras. Podemos levá-las mais longe, mas dependemos de um esforço coletivo da comunidade do futebol", apelou.