Brasil ataca a CONMEBOL após aquecimento numa sala na Copa América feminina. Veja as imagens
A delegação do Brasil que participa na Copa América feminina ficou indignada e atacou a CONMEBOL pelas condições em que tiveram de aquecer para o jogo com a Bolívia, com as duas seleções na mesma sala fechada por baixo da bancada. A medida foi tomada para poupar os dois relvados que são usados na prova.
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"Não deveríamos ter de exigir que os responsáveis pelo futebol façam o seu trabalho, tal como os jogadores fazem em campo e eu faço como treinador. A questão do aquecimento preocupa-me muito... É fundamental para a saúde dos jogadores e para o jogo, porque quando as duas equipas não aquecem em campo, demoram mais tempo a entrar em ação", questionou o técnico Arthur Elias.
Marta também contestou a medida da CONMEBOL: "Há muito tempo que eu não jogava um torneio aqui na América do Sul, e ficamos tristes com essas circunstâncias. Espera-se que as atletas tenham um bom desempenho e trabalhem duro, mas também temos que exigir um alto nível de organização. Não havia espaço suficiente para as duas equipas, mas ambas queriam preparar-se. Não percebo porque é que não podemos fazer o aquecimento no relvado. Isso é um problema para nós, porque é muito quente lá dentro, além da altitude. Esperamos que a CONMEBOL mude algumas coisas e melhore a situação."
Também Ary Borges criticou o sucedido: "Até os jogos amadores são mais bem organizados do que os que temos aqui. Perguntem ao Alejandro [presidente da CONMEBOL] se ele pode aquecer num espaço de cinco ou dez metros e a cheirar a tinta. Acho que tivemos um exemplo disso com a Copa América masculina, com a sua enorme infraestrutura. Por que é que o torneio feminino tem de lidar com este tipo de coisas? Isso é algo que ele precisa resolver, como presidente. Acho que merecemos mais".