Opinião de Tiago Rocha, treinador da AD Argoncilhe.
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É na III Divisão Nacional que muitas atletas efetuam a sua primeira época no escalão sénior e desde cedo sentem as mudanças a nível de distâncias percorridas, dimensões do terreno e crescimento, no que a cultura tática diz respeito.
As fases de apuramento de campeão (Zona Norte e Sul) estão em curso com duas séries de oito equipas, nas quais os dois primeiros classificados são promovidos, encontrando-se as equipas secundárias do Braga e do Länk Vilaverdense em excelente posição para aceder à II Divisão Nacional. Mais a Sul, a formação do Famalicão B está perto de garantir o primeiro posto, enquanto Vidreiros, Barreirense e Sintrense lutam pelo segundo posto e, consequentemente, a subida ao escalão secundário.
Neste lote de equipas destaco o Lusitânia Lourosa pela primeira presença na fase de apuramento, a Ponte Vagos pelo crescimento que tem tido em mais uma época no panorama feminino, e a EF Hernâni Gonçalves, que apesar da perda de atletas influentes nos últimos anos continua com um excelente trabalho de base que vai garantindo excelentes resultados desportivos aliados aos excelentes valores humanos praticados.
A III Divisão é um espaço de crescimento para muitas atletas, um campeonato aberto a qualquer clube e com número ilimitado de inscrições. Existe uma diferença considerável entre a II e III divisões a nível de qualidade das equipas, intervenientes e ritmo de jogo, pelo que a fase de apuramento irá apurar as quatro melhores.