O confinamento na República Checa foi considerado inconstitucional: códigos QR e fronteiras abertas
O Ministério Público decretara o isolamento social até 8 de junho, uma decisão do tribunal decrretou o fim a 23 de abril. O país procura agora regressar, lentamente, à normalidade
Corpo do artigo
Previsto para durar até 8 de junho, o confinamento na República Checa teve um fim antecipado. E um fim abrupto quando a 23 de abril, uma decisão judicial - na sequência de uma queixa apresentada por associações empresariais e trabalhadores independentes - considerou que a medida anunciada pelo Ministério da Saúde era inconstitucional.
Desde quinta-feira, vigora por isso uma espécie de desconfinamento, ou aquilo que os checos chamam de "quarentena inteligente". A verdade é que desde então as proibições tornaram-se recomendações, um passo à frente num país em que apenas foram anunciados 40 casos positivos durante o período de isolamento que começara a 12 de março.
Mas, afinal, o que é a "quarentena inteligente"? Entre uma série de outras medidas, cada cidadão tem um código QR na aplicação Wallet do smartphone capaz e facilitar a deteção de pessoas infetadas ou que estiveram com ela.
Outra das medidas, é a obrigatoriedade de utilização de máscaras até junho, continuando a existir um limite para o número de pessoas que se podem reunir. Antes, só podiam ser dois, agora são permitidos grupos de dez.
Os cidadãos da União Europeia podem entrar no país,, mas apenas em negócios, durante três dias e com um resultado negativo no teste á covid-19.
Recorde-se que a República Checa, chegou a acolheu doentes com coronavírus oriundos de França, visto que os seus hospitais nunca estiveram sobrelotados. Aos poucos tenta agora voltar à nornalidade.