Números do país norte-americano continuam a assustar.
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Os Estados Unidos ultrapassaram, na sexta-feira, os 700 mil casos da covid-19 registados desde o início da epidemia no país, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.
O país, que é desde o final de março o mais atingido do mundo pela covid-19 causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), conta agora 700 282 casos de contágio e 36 773 mortos, indicou.
Segundo a mesma fonte, consultada às 20h30 de sexta-feira (01h30 de este sábado em Portugal continental), os Estados Unidos registaram 3856 mortos, nas últimas 24 horas, um número que inclui óbitos "provavelmente relacionados" com a covid-19 e não contabilizados inicialmente.
Esta semana, Nova Iorque anunciou que ia adicionar 3778 mortes "prováveis" da covid-19 ao balanço de vítimas mortais da cidade.
Os Centros de prevenção e luta contra as doenças norte-americanos (CDC, uma agência governamental) indicaram que o país contava, na sexta-feira, 33 049 mortes, incluindo 4226 prováveis, causadas pela covid-19. Este número é ligeiramente inferior ao avançado pela Universidade Johns Hopkins.
Os Estados Unidos são o país com o mais elevado número de mortos causado pela doença respiratória, à frente da Itália (mais de 22 mil mortos), da Espanha (mais de 19 mil mortos) e de França (mais de 18 mil mortos).
O Presidente norte-americano, Donald Trump, que manifestou na sexta-feira a vontade de regressar rapidamente à campanha para a eleição presidencial de novembro próximo, considerou na quinta-feira que o país tinha provavelmente "passado o pico" dos novos casos da covid-19.