Álex Pastor, autarca de Badalona, foi apanhado pela polícia, em Barcelona, e resistiu.
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O alcaide de Badalona, quarta maior cidade da Catalunha demitiu-se, ontem, depois de uma noite passada numa esquadra de Barcelona. O socialista Álex Pastor, 40 anos, violou as regras de confinamento decretadas para conter a propagação da covid-10 e foi surpreendido pela polícia na capital catalã, na noite de terça-feira, quando conduzia com evidentes sinais de embriaguez.
Segundo a imprensa espanhola, o autarca recusou submeter-se a um teste de alcoolémia, gritou com os agentes e até terá tentado morder um deles, o que lhe valeu uma acusação mais, quando foi presente a juiz, diante do qual recusou prestar declarações. Colocado em liberdade, tratou de fazer difundir, através do advogado, a renúncia a todos os cargos - de resto, como havia reclamado o Partido Socialista da Catalunha, que de imediato o suspendeu.
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Este não é o primeiro caso de um responsável político surpreendido a fintar o confinamento. Ontem, a ministra das Comunicações e das Tecnologias Digitais da África do Sul, Stella Ndabeni-Abrahams, declarou-se culpada da acusação de violação do confinamento. Foi multada, depois de já ter sido suspensa por dois meses, sem remuneração. Tudo por causa de um almoço em família em casa de um antigo deputado, que difundiu as fotos e desencadeou os protestos da população, que pediu a demissão da governante.
A demissão, porventura, mais surpreendente remonta aos primeiros dias deste mês, quando a diretora-geral da Saúde da Escócia foi forçada a abandonar o lugar, depois de ter sido flagrada a violar o confinamento que ela própria decretara. Não resistiu a viajar para a casa de férias e o escândalo levou-a renunciar ao cargo.