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O Benfica conquistou ontem a quarta Taça de Portugal do seu palmarés, recuperando um troféu que havia 24 anos não ia parar à Luz. Esta equipa, uma lavra de José António Silva que parece talhada para as provas mais curtas, voltou a mostrar em terras algarvias, após ter ganho em Portimão, em Janeiro, a Supertaça, o poderio e arte que se lhe reconhece.
O opositor, o Madeira SAD, com um plantel mais curto e bem menos experiente, deixa Tavira de cabeça erguida, colocando um ponto final numa temporada extraordinária, em que os homens de Paulo Fidalgo repetiram o segundo lugar no Campeonato conseguido na época anterior, ficaram em terceiro na Supertaça e, pela segunda vez, chegaram à final da Taça de Portugal.
Além do mais, os insulares não se limitaram a estar na final, jogando-a com intensidade e categoria, mostrando sistemas defensivos capazes de deixar inoperantes os homens da Luz. De resto, mandaram durante toda a primeira parte, chegaram a ter quatro bolas de vantagem e viram a meia-distância encarnada chegar ao intervalo com dois golos em... 16 remates. De resto, dessa zona o jogo benfiquista continuou fraco (4/23), sendo decisiva a entrada de José Costa, um senhor jogador, que fez quatro golos magníficos e em momentos fulcrais, uma vez que era tempo do Benfica recuperar. E recuperou, fazendo também novo apelo ao... coração, terminando os jogadores em grande festa e comunhão de fervor benfiquista com o público.