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Possuidora de um centro histórico de encantar, galardoado com o prestigiante título de património mundial da UNESCO, a cidade de Guimarães ajudou Edgar Silva a entreter-se, talvez mesmo a "viajar no tempo" até à Idade Média, enquanto não chegava o dia (de ontem) para se apresentar oficialmente ao serviço como profissional do Guimarães. Mal foi apresentado como reforço vitoriano, Rui Alves, o presidente do Nacional, ameaçou com um processo na Liga contra os minhotos por estes terem celebrado contrato antes do fim da sua ligação ao clube madeirense, mas o ponta-de-lança afiança não ter cumprido qualquer tarefa na qualidade de jogador do Guimarães até à sua aparição em Quiaios. "Passeei um pouco pela cidade, visitei os monumentos históricos e resolvi algumas questões pessoais, como procurar casa. Nada mais", explicou, refutando ter utilizado as instalações do clube para cuidar do físico. Sobre a atitude do dirigente do Nacional, foi diplomático em versão telegráfica. "Ele faz o trabalho dele, eu faço o meu", reagiu. Mais do que a falta de trabalho no relvado, Edgar diz ter sentido a ausência dos novos companheiros durante as (quase) últimas duas semanas. "Estou um pouco atrasado em relação ao tempo de convívio com os outros; preciso de 'pegar' amizades", observou, rasgando elogios aos concorrentes directos Douglas, William e Maranhão. "É bom para a equipa", sentenciou.