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Quim | Precipitação em sair da baliza ou falta de comunicação, a verdade é que o desentendimento com Paulo Vinícius, na jogada do primeiro golo do Brugge (70'), saiu caro ao guarda-redes, que até aí tinha apanhado três sustos (24', 49' e 56'). Não podia evitar o 1-2.
Baiano | Já é um dos reis das assistências em Braga. Ontem fez mais uma, agora para Hélder Barbosa, numa das muitas jogadas de ataque em que participou, até porque conseguiu controlar quase sempre Meunier. A excepção foi aos 49', em que se desconcentrou e permitiu que o extremo surgisse nas suas costas a rematar com perigo.
Paulo Vinícius | A entrada de Akpala (32') foi o pior que lhe podia ter acontecido, pois viu a carga de trabalho aumentar substancialmente. Aliás, a presença (e as mãos) do nigeriano precipitaram o desentendimento com Quim no lance do 1-1, depois de até ter tido na cabeça uma boa ocasião (47') para "matar" o jogo.
Ewerton | Apesar de ter sido menos testado que o companheiro do lado, cometeu dois lapsos a nível defensivo e o último - foi batido nas contas por Donk - acabou mesmo por resultar no golo do triunfo do Brugge. Antes, tinha estendido uma passadeira a Odjidja num dos lances mais perigosos dos belgas.
Elderson | Uma saída para o ataque mal calculada acabou por obrigá-lo a fazer falta. Por obra do destino, desse livre haveria de resultar no segundo tiro certeiro do Brugge. No entanto, o esquerdino até foi dos melhores no capítulo defensivo, anulando por completo Refaelov.
Djamal | Perdeu o estatuto de totalista num jogo em que, curiosamente, até podia ter-se estreado a marcar. Só Vleminckx (23'), em cima da linha de baliza, lhe travou os festejos. De resto, foi incansável nas tarefas defensivas, deixando para Hugo Viana a missão de construir.
Mossoró | Aposta surpresa de Leonardo Jardim para o onze, procurou imprimir velocidade nas acções ofensivas, mas pecou na hora do remate. A forma displicente como abordou a bola aos 44' e aos 64' impediu que os adeptos cantassem outros tantos golos. Em vez disso, entoaram assobios.
Alan | As vezes que percorreu o flanco direito, ora para atacar ora para defender, seriam suficientes para o deixar de rastos, mas mesmo assim o extremo é capaz de pormenores mágicos. Trocou os olhos a quase todos que lhe apareceram pela frente, desmarcou Baiano no lance do golo de Hélder Barbosa e não marcou (34') por pouco.
Hélder Barbosa | Após duas tentativas falhadas (27' e 36'), lá chegou ao sexto golo da época - quarto na Liga Europa. Todavia, foi dos menos exuberantes e compreensivelmente substituído.
Lima | Os dedos de uma mão não são suficientes para contar os remates que efectuou. Um morreu no poste, dois nas mãos de Coosemans e três ao lado. Merecia melhor sorte, até porque foi dos mais inconformados.
Salino | Injectou energia e pouco mais.
Nuno Gomes | Muito mexido, entregou uma bola "redondinha" a Lima que quase terminou na baliza.
Carlão | Não trouxe nada de novo.