Numa sessão de esclarecimento em Paredes sobre o plano das águias para revitalizar o espaço junto ao Estádio da Luz, o vice-presidente Nuno Catarino garante que "são projetos independentes"
Nuno Catarino e Manuel Brito, vice-presidentes do Benfica, marcaram presença este domingo numa sessão de esclarecimento sobre o plano encarnado em revitalizar o complexo do Estádio da Luz, em Paredes, tendo o primeiro garantido que as futuras receitas da venda dos direitos televisivos não fazem parte das contas para financiar a obra.
"São temas que vemos como separados. A centralização é um tema em si, ainda que relevante. Há uma parte da componente do que está a ser discutido que aumentará sempre, por ter mais audiências e espectadores. Mas não foi fator que tivemos em conta para o project finance. Estamos a tratar de forma diferenciada, porque a centralização é um tema importante e grande", frisou Nuno Catarino, reforçando: "Temos um modelo de operação, foi mais uma área em que o Benfica foi inovador, e temos ideias de como podemos fazê-lo melhor no futuro. Neste momento tentamos não precisar de uma coisa para justificar a outra, são projetos independentes."
"Não estamos a contar com parte nenhuma disso, nenhuma mesmo. Assim como não estamos a contar com venda de jogadores. O que entra no projeto do Benfica do que existe atualmente são as rendas, que vão passar de um espaço para outro, a bilhética do museu e a receita da loja. A bilhética das modalidades não terá impacto", esclareceu, reconhecendo que as receitas provenientes do "museu e das rendas serão bastante afetadas" durante o período de execução da obra.