Antevisão ao dérbi frente ao Benfica, da jornada 13 da I Liga. Apito inicial às 20h15 de sexta-feira, na Luz
João Simões ou Morita no meio-campo: "Ainda tenho de ver o que a almofada me diz hoje. O Simões está num grande momento, apenas e só. Foi opção não jogar [contra o Estrel], tendo em conta o adversário. Tem feito grandes jogos, vai continuar a fazer grandes jogos. O Morita tem crescido. O Gio [Kochorashvili] tem crescido imenso, naquilo que é a adaptação à equipa e ao Sporting em simVai ter o seu espaço e oportunidades de demonstrar esse crescimento. Fico feliz, acima de tudo, por ver o Simões e o Morita nesse crescendo de forma, tal como o Gio."
Sporting nos jogos grandes e algumas dúvidas dos adeptos: "A dúvida são vocês que a criam, mas ninguém. Não vejo ninguém dizer que o Rui Borges, no ano passado, não perdeu nenhum jogo, a não ser para a Taça da Liga, nos penáltis, contra essas equipas grandes. Podia responder com os resultados da Liga dos Campeões, não vou fazê-lo. Não mexe em nada comigo, honestamente. Já disse, quando perdemos contra o FC Porto, se vencêssemos os jogos todos e perdêssemos aquele, possivelmente, seria campeão nacional e assinava por baixo. A equipa tem dado uma resposta muito boa. Os jogos que, esta época, não fomos capazes de ganhar foi contra FC Porto e Benfica, na Supertaça, e fizemos bons jogos. O resultado foi inglório para o que fizemos. É seguir em frente e não olhar para o passado, porque, se olhar para o passado, na época passada, não perdi nenhum. Essa dúvida é mais daí de fora do que outra coisa, não mexe em nada comigo."
Onde evoluiu mais o Sporting: "Em termos de variabilidade ofensiva, o Sporting é totalmente diferente. Mais do que o sistema, muito falado. Não se trata do sistema, mas sim de dar mais variabilidade ao nosso jogo, tornar-nos mais fortes no processo ofensivo. Na larga maioria dos jogos, estaremos em processo ofensivo, e temos de ser capazes de dar resposta. As equipas são cada vez mais difíceis de ser batidas, mais bem organizadas, e o desafio era conseguir perceber como poderíamos ser mais fortes. Depois, não podemos descurar os outros momentos, e aí também temos crescido. A variabilidade ofensiva é clara para todos. Nos outros momentos, também temos melhorado muito, como na reação à perda, na transição defensiva, nos equilíbrios... Temos de estar mais rigorosos, mais concentrados, e temos vindo a melhorar. O processo técnico-tático tem vindo a melhorar, ao longo do tempo."
Confrontos diretos na tuta pelo título: "É subjetivo se os jogos diretos são cada vez mais diretos. Muito honestamente, acho que não. O futebol é um jogo de consistência. Não adianta ser capaz de ganhar os jogos grandes e depois não ganhar os outros, não vou ser campeão, de certeza absoluta. Aquele que for mais equilibrado e consistente vai ser campeão. Não acho que o fosso seja cada vez maior. Acho, sim, que as equipas estão em bons momentos, o que pode levar a que o fosso pareça ser cada vez maior, mas não acredito que esses jogos definam os campeonatos. Agora, queremos ganhar, amanhã, mas não ditará o que será o fecho do campeonato."