Caldense prolongou o contrato com a UAE Emirates até 2028 e mais do que o salário (2,5 milhões anuais) privilegiou os prémios. João Almeida vai correr pelo menos mais três épocas pela equipa líder mundial, tendo renovado contrato para cimentar o estatuto de número dois, embora com salário longe do recordista Pogacar.
O contrato de João Almeida com a UAE Emirates, que terminaria no final da próxima época, foi prolongado até 2028, permitindo ao português manter-se "em casa", como disse, a passar a ter um salário mais condizente com os seus resultados e entre os melhores do mundo. Embora o ciclismo faça segredo da remuneração dos seus atletas, várias fontes apontam para uma verba anual de 2,5 milhões euros, mas com bónus por resultados que podem elevar os valores até aos cinco milhões. Continuando atrás de Tadej Pogacar - 8,3 milhões anuais e a possibilidade de subirem a 12, recorde no ciclismo - e dos 2,7 milhões de Adam Yates, o caldense pode chegar aos valores de Jonas Vingegaard caso repita a atual época, acrescida de uma boa Volta a França.
"Estou muito feliz por continuar a minha jornada com a UAE. Senti-me em casa desde o início e o ambiente, profissionalismo e confiança que a equipa depositou em mim ajudaram a tornar-me um ciclista melhor. Nas últimas temporadas, alcançámos juntos alguns resultados importantes, mas sinto que ainda há muito mais por vir", comentou Almeida, citado pela equipa, e acrescentando que tem "excelentes colegas de equipa e staff e estou muito motivado". "Juntos, tenho a certeza de que podemos continuar a lutar por vitórias nas maiores corridas do mundo", completou.
Sendo agora um dos sete corredores da equipa com contrato até 2028, o programa de Almeida para a próxima época ainda não foi divulgado, mas poderá ser muito semelhante ao que, este ano, lhe valeu triunfos no País Basco, Romandia e Suíça, tendo como pontos altos o apoio a Tadej Pogacar na Volta a França e uma aposta no pódio da Vuelta, apesar do seu desejo de correr de novo o Giro.