O médio do Sporting pode ficar de fora contra a Bielorrússia este sábado por cansaço e o do FC Porto para evitar um amarelo que o tiraria do jogo decisivo com a Escócia na terça-feira
Brian Riemer, selecionador da Dinamarca, deu a entender esta sexta-feira que vai poupar na partida de amanhã contra a Bielorrússia, da fase qualificação para o Mundial'2026, os médios Morten Hjulmand e Victor Froholdt, de Sporting e FC Porto, respetivamente. No caso do capitão dos leões seria por cansaço e no do jovem dragão para evitar que um amarelo o tire do jogo decisivo de terça-feira, contra a Escócia.
"Não há nada de particularmente errado, mas há alguns jogadores que já disputaram muitas partidas neste outono, que obviamente tiveram alguns sustos e estão um pouco cansados, e nós cuidamos bem deles esta semana. Entre eles está Morten Hjulmand, que ficou de fora de uma sessão de treino. Faz parte dos preparativos, mas todos foram declarados aptos para jogar pela equipa médica, então tenho liberdade total para escolher a minha equipa inicial. Pensei muito sobre isso, mas temos um plantel muito vasto, e isso pode ter um papel importante numa situação como esta. Os jogadores sabem o onze inicial, então não é que eu esteja em dúvida até o último minuto", começou por dizer Brian Riemer, questionado sobre a ausência de Hjulmand no treino desta sexta-feira.
Quanto a Froholdt, assim como Schmeichel e Joachim Andersen, está à beira da suspensão. E Riemer frisou que é muito fácil um médio intenso como o do FC Porto ver um cartão num lance fortuito: "Se você é um jogador de campo, não é preciso muito para receber um cartão amarelo. A bola pode bater na tua mão ou pode escorregar enquanto pressionas. Há uma diferença entre ser um jogador de campo e um guarda-redes, que tem de fazer algo estúpido para receber um amarelo."
O selecionador da Dinamarca recordou ainda quando se cruzou com Hjulmand no Copenhaga. Riemer era o técnico e o médio estava nos juniores: "Mandei alguém para casa, um sub-19: Morten Hjulmand. Muito agressivo, como sabemos que ele é. Ele ainda tem o mesmo gene, mas ficou um pouco mais velho. Agora posso apenas observá-lo em vez de o mandar para o campo. Estou no mundo do futebol há muitos anos e prefiro jogadores que têm coração e mentalidade vencedora e que, às vezes, vão um pouco longe demais, em vez daqueles que não têm."