Voleibol

Pedrosa e Campos, Brasil como segunda casa e o lado "bonito" do volei de praia: "Quando um está mal..."

Hugo Campos e João Pedrosa Carlos Carneiro

Dupla inicia na madrugada de sexta-feira (00h30) a segunda participação num Mundial. A O JOGO, salientam que "não há nada como jogar em Portugal", embora também desfrutem no Brasil, e garantem que nunca pensaram em regressar ao pavilhão

Brasil é como uma segunda casa

Dupla garante que "não há nada como jogar em Portugal", mas diz também desfrutar no Brasil: "O apoio que sentimos aqui é diferente, como é óbvio, e mesmo nós sentimos-nos muito mais em casa. Mas também gostamos muito de jogar no Brasil. A língua é muito próxima, a cultura também e acabámos sempre por ter mais algum apoio. E esta etapa de João Pessoa, por exemplo, na que ganhámos à dupla n.º1 do mundo, corre-nos sempre muito bem. No ano passado foi um dos nossos melhores resultados. É a nossa segunda casa".

Voltar ao pavilhão não é tema

Com ideias diferentes da dupla formada pelos irmãos Gonçalo e Tomás Sousa, que recentemente colocou fim a um projeto semelhante, João Pedrosa e Hugo Campos responderam quase simultaneamente quando questionados sobre se algum dia pensaram em regressar ao pavilhão. "Não", respondeu Campos, seguido de um "eu também não", por parte de Pedrosa. "Uma das grandes razões que me fez escolher a praia foi o sonho olímpico e ainda não o realizei. Acho que no pavilhão seria muito mais difícil de chegar a esse patamar, até porque nem estava nas seleções seniores. Ou seja, era um objetivo muito mais distante. Continua a ser , mas acho que aos poucos vamo-nos aproximando. Nunca pensei em desistir e voltar para o voleibol de pavilhão", explicou Hugo.

Tendo a certeza de que a dupla "correu bem", os dois completam-se dentro e fora de campo, algo que ficou provado no momento de escolher quem lida melhor com a pressão. "Depende. É muito difícil dizer", disse Pedrosa. "Quando um está mal, o outro tenta puxar ou equilibrar, não é? Não podemos sair do campo. É muito bonito tentar ajudar e compensar quando o outro está mal", completou Hugo.

Parte I

Vanda Pinto