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Eleições no Benfica: MAG aponta aos 100 mil sócios na segunda volta

José Pereira da Costa (Créditos: SL Benfica)

Órgão que conduz o processo eleitoral desafia os associados para novo recorde no ato de dia 8 de novembro. Horários e o número (108) de secções de voto mantêm-se, mas o processo está a ser afinado


O ato eleitoral de 25 de outubro levou o Benfica a bater um recorde mundial de participação nas eleições de um clube, mas a Mesa da Assembleia Geral (MAG) do clube acredita que na segunda volta, dia 8 de novembro, o máximo pode voltar a ser batido, apontando, pela voz do seu presidente, José Pereira da Costa, aos 100 mil votantes.

"[O processo] correu bem, mas queremos que corra ainda melhor, até porque contamos com aumento de participação", referiu o líder da MAG à BTV, reforçando: "É a segunda volta, a decisão final e trará mais sócios. Sabemos que os sócios do Benfica nunca dizem que não, são uma massa associativa abnegada e participativa, na Mesa já implementámos o processo para que pelo menos 100 mil sócios possam votar com melhor fluxo e melhores condições do que no dia 25. há trabalho a fazer e já está tudo a andar. Já ultrapassámos a velocidade máxima permitida."

"Se não acreditássemos, não o dizíamos. Não podemos funcionar sem metas. Quando a Mesa planeou o processo com 108 secções, ao longo de meses, foi para uma votação recorde, foi já a pensarmos que os sócios responderiam afirmativamente a um processo eleitoral desta magnitude. Se responderam na primeira volta somos obrigados a crer que na segunda volta será superior. Já ficaram na história e podem bater o seu próprio recorde na segunda volta. Errado seria pensar o contrário e não criar condições para que isso acontecesse", referiu José Pereira da Costa, sublinhando que os horários (das 8h30 às 22h00) vão manter-se, assim como as 108 secções de voto, ainda que admita que algumas poderão de local, até para "melhorar o fluxo" de votação.
Revelando que vão ser impressos um 1,5 milhões de boletins de voto, José Pereira da Costa reconhece que o processo de contagem foi longo, mas, jogando à defesa sobre o mesmo para a segunda volta - ainda que admita que se reduza a metade -, sublinha que os resultados chegaram tarde "mas sem mácula".

"Todos os delegados assinaram as atas, de resultados da secção do estádio. Os votos foram vistos voto a voto. A situação foi assim porque os delegados tinham de participar no processo de escrutínio. Estamos a pensar em conjunto com a entidade que nos auxiliou alargar as mesas de contagem em Lisboa tendo em linha de conta que são duas listas e que terá de aumentar a participação das listas no processo de fiscalização da contagem. Se aumentarmos o fluxo de análise e escrutínio imediatamente diminui. Nas Casas também vamos olhar para cada Casa e ver que necessidades há e como melhorar o fluxo de contagem de votos."

Marco Gonçalves