Acompanhe o essencial do rescaldo das autárquicas deste domingo
ACOMPANHE OS RESULTADOS EM TEMPO REAL
Abstenção de 40,74% foi a menor desde 2005
A taxa de abstenção nas eleições autárquicas de domingo foi de 40,74%, segundo dados provisórios da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, a menor desde 2005, mais de cinco pontos percentuais abaixo da registada há quatro anos.
Nas últimas autárquicas, realizadas em 26 de setembro de 2021, a taxa de abstenção foi de 46,35%, a segunda mais alta em eleições locais, um pouco abaixo do valor recorde de 47,4% atingido em 2013.
Agora, a abstenção diminuiu em relação aos últimos quatro atos eleitorais para as autarquias locais e foi a menor desde os 39,02% registados em 2005.
As eleições locais com maiores taxas de participação foram as de 1979 e 1982, com abstenções inferiores a 30%, respetivamente, de 26,23% e de 28,58%. Nas primeiras eleições autárquicas em democracia, em 1976, tinha havido 35,42% de abstenção.
Nos atos eleitorais para as autarquias locais de 1985 a 2005 a abstenção ficou sempre acima dos 35%, e em 2009 subiu para 40,99%, nunca mais tendo descido dessa fasquia. Em 2013 registou-se novo valor recorde de 47,4%, ainda não ultrapassado desde então.
Chega sobe e CDU desce nos concelhos com mais população estrangeira
O Chega aumentou a votação nas eleições autárquicas de domingo nos 12 concelhos com maior número de residentes estrangeiros, enquanto a CDU (PCP/PEV) perdeu eleitores nos mesmos municípios, comparativamente a 2021.
Em Lisboa, onde se concentra o meio número de estrangeiros (162.553), a CDU registou a menor descida, de 10,51% em 2021 para 10,09% nas eleições de domingo.
Mas, com a subida do Chega de 4,41 para 10,10%, o município da capital é aquele em que os resultados dos dois partidos mais se aproximam
Entre os 12 concelhos com maior número de residentes estrangeiros, Almada e Seixal, na margem sul do Tejo, no distrito de Setúbal, foram, aqueles em que a CDU conseguiu manter as mais elevadas percentagens de votação e, simultaneamente, onde o Chega conheceu também as maiores subidas.
No Seixal, onde os residentes estrangeiros aumentaram 45% relativamente ao ano anterior, a CDU teve uma votação de 34,89% nas eleições de domingo, menos que os 37,74% de 2021. Já o Chega, subiu de 8,07% para 22,91%.
Em Almada, onde 25.700 habitantes são estrangeiros, a coligação liderada pelo PCP desceu de 29,69% para 20,61% e o Chega manteve a tendência de subida, de 5,63% em 2021 para 18,24% nas eleições de domingo.
Uma tendência que se repetiu em todos os concelhos da região de Lisboa com maior número de residentes estrangeiros.
Nesta região, que concentra nove dos 12 municípios com mais população estrangeira, o Chega registou subidas significativas em Odivelas (de 8,71% para 22,23%) e em Loures (de 3,88% para 20,66%), onde os problemas de habitação e a demolição de bairros habitados maioritariamente por estrangeiros geraram conflitos. Neste último concelho, onde residem mais de 32 mil estrangeiros, a CDU desceu de 24,05% em 2021 para 10,97% no domingo.
No Algarve, os resultados da coligação liderada pelos comunistas atingiu os valores mais baixos em Loulé (1,64%), enquanto o Chega quase duplicou a sua votação, com uma subida de 8,68% para 17,74%. Neste concelho, o número de estrangeiros aumentou 17% no último ano.
De acordo com o último relatório da Agência para as Migrações e Asilo (AIMA), nove dos 12 concelhos com maior número de residentes estrangeiros ficam na Área metropolitana de Lisboa, nomeadamente Sintra, Cascais, Amadora, Loures, Odivelas, Almada, Seixal, Oeiras, além da própria capital.
Os restantes são o Porto - onde tanto o Chega (8,23%) como a CDU (3,93%) têm baixas percentagens de votação-, Loulé e Braga, onde a CDU desceu para 3,07% e o Chega subiu para 10.41%.
Isaltino Morais diz que nova maioria absoluta em Oeiras foi a sua "maior vitória de sempre"
O cabeça de lista do movimento independente Inov25, Isaltino Morais, considerou que a reeleição como presidente da Câmara de Oeiras nas eleições autárquicas de domingo foi a sua "maior vitória de sempre".
"Nós demos a cara, nós não nos escondemos de ninguém, nós confrontámo-nos na rua com as pessoas que nos criticavam, que nos davam sugestões, que nos elogiavam, a todas nós ouvíamos e a resposta foi esta: maior vitoria de sempre", afirmou Isaltino Morais, que teve o apoio do PSD, num discurso transmitido pelas televisões.
Na sua 11.ª eleição à presidência da Câmara Municipal de Oeiras, no distrito de Lisboa, Isaltino Morais expressou gratidão pela "confiança extraordinária" demonstrada pelos eleitores nas autárquicas de domingo, sublinhando a "grande responsabilidade" que assume o novo mandato.
"Deram-nos a maioria absoluta na Câmara, deram-nos a maioria absoluta na Assembleia Municipal, deram-nos a maioria absoluta em todas as freguesias", salientou.
Nas últimas eleições autárquicas, em 2021, Isaltino Morais teve 50,86% dos votos, correspondendo a oito mandatos.
Nessa altura, o PS, com 10,52% da votação, elegeu um vereador, tal como a coligação PSD/MPT, que obteve 7,91%.
A coligação Evoluir Oeiras (Bloco de Esquerda, Livre e Volt Portugal) também elegeu um vereador, com 7,27%.
Isaltino Morais, que foi também ministro das Cidades, ordenamento do Território e Ambiente, foi eleito presidente da Câmara de Oeiras pela primeira vez em 1985, nas listas do PSD, renovando o mandato nas eleições de 1989, 1993, 1997 e 2001.
Em 2005 (quando era arguido num processo judicial) e 2009 voltou a vencer a Câmara de Oeiras, já como independente, mas interrompeu o mandato em 2013 para cumprir pena, depois de ter sido condenado a dois anos de prisão por fraude fiscal e branqueamento de capitais.
Doze anos depois - e meses após ter confirmado que tinha sido convidado pelo PSD para integrar as listas do partido, o que recusou - recandidatou-se ao município como independente e voltou a ganhar, tal como nas eleições de 2021.
Devido à lei da limitação de mandatos, as autárquicas deste ano foram as últimas a que pode concorrer no município.
Nas eleições de domingo, a coligação PS/PAN obteve 11,29% dos votos, garantindo um mandato, enquanto o Chega alcançou 8,48% dos votos e assegurou pela primeira vez presença no executivo.
Já o movimento Evoluir Oeiras (BE/Livre/Volt) teve 6,34% dos votos e não conseguiu eleger qualquer vereador, perdendo o único mandato que detinha.
PSD ganhou no distrito de Aveiro
O PSD venceu as eleições de domingo no distrito de Aveiro, ao conquistar 12 das 19 câmaras, mais três do que nas últimas autárquicas, das quais seis em coligação, segundo dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PSD, o segundo partido mais votado é o PS, que conquistou três câmaras, menos uma do que em 2021, todas com maioria absoluta, e 27,69% dos votos, e o terceiro é o CDS-PP, também com três autarquias conquistadas (duas em maioria absoluta), e 6,74% dos votos.
Há ainda um município do distrito de Aveiro que ficou nas mãos de um grupo de cidadãos, também com maioria absoluta.
Além das seis autarquias que conquistou sozinho, cinco das quais com maioria absoluta, o PSD venceu quatro em coligação com o CDS-PP (três com maioria absoluta), uma com o CDS-PP e o PPM e outra com o MPT (esta com maioria absoluta).
Tal como nas últimas eleições autárquicas, 15 das 19 autarquias do distrito de Aveiro ficaram com maiorias absolutas.
Carlos Moedas (PSD/CDS-PP/IL) reeleito na Câmara de Lisboa
O social-democrata Carlos Moedas foi reeleito presidente da Câmara de Lisboa nas eleições autárquicas do domingo, conquistando oito mandatos, com 41,69% dos votos, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Quando está concluído o apuramento das 24 freguesias lisboetas, a coligação PSD/CDS-PP/Iniciativa Liberal mantém a liderança da câmara da capital e consegue oito eleitos, mais um que há quatro anos.
A coligação PS/Livre/Bloco de Esquerda/PAN, encabeçada pela socialista Alexandra Leitão, foi a segunda força mais votada, com 33,95% de votos e seis eleitos (menos um que há quatro anos).
O Chega, que candidatou Bruno Mascarenhas como cabeça de lista, surge em terceiro lugar, com 10,10% dos votos, resultado que lhe garante a entrada no executivo camarário, com dois eleitos.
A muito curta distância, por menos 11 votos, a CDU, cuja candidatura foi encabeçada por João Ferreira, obteve 10,09% e perde um dos dois eleitos, ficando com um mandato.
Lisboetas decidiram "continuar com o projeto" de Carlos Moedas
O cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP/IL à Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, assumiu a vitória nas eleições autárquicas de domingo, afirmando que os lisboetas decidiram pela continuidade do projeto iniciado em 2021.
Os lisboetas decidiram "continuar com este projeto" por "mais quatro anos", afirmou Carlos Moedas, pelas 1h30, hora a que chegou à sede de acompanhamento da noite eleitoral, num hotel na zona do Marquês de Pombal, no mesmo sítio onde há quatro anos festejou a eleição como presidente da Câmara de Lisboa.
O cabeça de lista da coligação "Por ti, Lisboa" indicou que a sua candidatura conseguiu oito mandatos, mais um do que em 2021, mas ficando aquém de conseguir uma maioria absoluta, o que exigiria nove dos 17 eleitos no executivo municipal.
"Os lisboetas foram claros. Os resultados destas eleições foram claros. Tivemos mais 30 mil votos do que da última vez. [...] É absolutamente extraordinário. Ganhámos as eleições, ganhámos, reforçámos a nossa votação e os lisboetas no fundo disseram com clareza que querem mais Moedas", declarou o autarca do PSD, referindo que neste segundo mandato terá "maior capacidade" para trabalhar.
Na sua perspetiva, os lisboetas pediram "mais firmeza" para continuar a fazer mais habitação, a cuidar dos idosos, garantir mais segurança, a transformar o espaço público, a levar os jovens para os bairros históricos e a apostar na inovação e na cultura.
"Que façamos ainda mais aquilo com que sempre sonhámos e que por razões de governabilidade não conseguimos fazer tudo no primeiro mandato. Agora sim, agora sim, vamos conseguir", sublinhou, perante centenas de apoiantes.
Sem conquistar uma maioria absoluta, o social-democrata considerou que esta eleição "significa uma grande responsabilidade também para a oposição, porque os lisboetas com esta votação foram claros: não querem instabilidade".
"Os lisboetas querem estabilidade na pluralidade desta cidade", apontou, indicando que é preciso "um esforço de diálogo, de compromisso, de moderação" para governar a cidade.
Liderando o que diz ser a candidatura dos "moderados e tolerantes", Carlos Moedas deixou um aviso à oposição: "Esse papel da moderação é tanto daqueles que governam, governando, como daqueles que estão na oposição, deixando governar, cumprindo e preservando a estabilidade governativa que uma cidade como Lisboa exige. É assim que funciona a democracia, é assim que funcionam as instituições".
Além desse sentido de responsabilidade por parte de todos os eleitos, o autarca do PSD sugeriu que se coloque o interesse de Lisboa "acima de tudo, acima dos partidos, acima das querelas", referindo que "isso não aconteceu no primeiro mandato, [mas] tem de acontecer no segundo mandato".
"Para governamos a cidade precisamos de todos à volta da mesa, para governarmos com um único critério: o bem de Lisboa e dos lisboetas", defendeu.
Considerando que, tal como há quatro anos, esta eleição mostrou que "Lisboa é e será sempre dos lisboetas", o social-democrata adiantou que já falou com a sua principal adversária, Alexandra Leitão (PS/Livre/BE/PAN), a quem desejou "o melhor" para a sua vida pessoal, profissional e política, porque "a democracia é assim".
Em resposta aos jornalistas, o social-democrata disse que neste segundo mandato prevê "fazer muito mais", com o reforço de sete para oito vereadores, mas considerou que se vivem "tempos mais difíceis", com o "radicalismo" à direita e à esquerda, "em que o próprio Partido Socialista se uniu com os radicais da esquerda radical".
Sobre possíveis acordos de governação, inclusive com o Chega, Carlos Moedas respondeu que "não há negociação com ninguém" e, por isso, tentará encontrar soluções à volta da mesa.
"Não tenho nenhuma coligação com o Chega, nem nunca vou ter, nem nunca tive", assegurou.
Manifestando-se "muito satisfeito e feliz" com a vitória, mesmo sem maioria absoluta, o candidato de PSD/CDS-PP/IL lembrou o que pediu aos eleitores.
"Pedi aos lisboetas mais um voto, deram-me mais 30 mil", salientou.
Quanto à ausência do presidente do PSD e primeiro-ministro, Luís Montenegro, que acompanhou os resultados a partir do Porto, o autarca revelou que falou com ele "três ou quatro vezes" durante a noite e assegurou que sente o "apoio total" do seu líder partidário.
"Foi das primeiras pessoas que pensou em mim para a Câmara de Lisboa", disse.
Nestas eleições concorreram à presidência da Câmara de Lisboa Carlos Moedas (PSD/CDS-PP/IL), Alexandra Leitão (PS/Livre/BE/PAN), João Ferreira (CDU-PCP/PEV), Bruno Mascarenhas (Chega), Ossanda Líber (Nova Direita), José Almeida (Volt), Adelaide Ferreira (ADN), Tomaz Ponce Dentinho (PPM/PTP) e Luís Mendes (RIR).
Atualmente, o executivo municipal integra sete eleitos da coligação "Novos Tempos" - PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança, sete eleitos da coligação "Mais Lisboa" - PS/Livre, dois da CDU e um do BE.
Chega ganha câmaras e cresce em votos e mandatos mas fica aquém dos objetivos
O Chega conseguiu a presidência de três câmaras municipais e crescer em termos de votos e mandatos nestas eleições autárquicas, mas o líder, André Ventura, reconheceu que os resultados ficaram aquém dos objetivos.
Pelas 3h05, já com todas as freguesias apuradas, o Chega conseguiu mais de 654 mil votos, correspondendo a 11,86% dos votos, segundo dos dados provisórios da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, subindo a terceira força política, atrás do PSD e PS.
O partido de André Ventura conseguiu eleger 134 vereadores e três presidentes de câmara, no Entroncamento (distrito de Santarém), Albufeira (Faro) e São Vicente (Madeira).
Ainda assim, ficou atrás da CDU, que conseguiu 12, e do CDS-PP, que manteve as seis, o que André Ventura tinha afirmado que seria "impensável".
A Câmara Municipal do Entroncamento era liderada pelo PS e agora passa a ser presidida por Nelson Cunha. Já o município de Albufeira, onde o Chega candidatou o deputado Rui Cristina, tinha gestão social-democrata, assim como São Vicente, que passará a ser liderada por José Carlos Gonçalves.
O Chega concorreu pela primeira vez a eleições autárquicas em 2021, dois anos após a legalização do partido.
Nessas eleições conseguiu mais de 208 mil votos e elegeu 19 vereadores em municípios espalhados por sete distritos. Com 4,16% dos votos, foi a sexta força política mais votada há quatro anos, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
Na reação aos resultados, Ventura assinalou que "esta foi uma noite boa", uma vez que o Chega "conseguiu implantar-se" a nível autárquico e "tornar-se um partido de responsabilidade autárquica".
André Ventura reconheceu, no entanto, que não foi "a vitória e a amplitude de vitória" que esperava e que queria ter conseguido um número maior de autarquias.
"Eu sempre disse que não há partidos de poder sem serem partidos autárquicos. Hoje demos esse primeiro passo, mas ainda estamos longe dos objetivos a que nos tínhamos proposto. Este partido já não luta para ficar em segundo nem em terceiro, este partido luta para vencer. Hoje não vencemos, mas vamos lutar para vencer", admitiu, assumindo a responsabilidade pelo resultado.
O presidente do Chega chegou a colocar a fasquia em 30 câmaras municipais, metade os municípios em que o partido foi o mais votado nas legislativas, mas ao longo da campanha foi mais cauteloso e recusou sempre definir um número.
Ventura traçou como objetivo conseguir a presidência de câmaras e ter um resultado próximo do das legislativas em número de votos. Em praticamente todos concelhos por onde passou pediu vitórias.
O partido considerou que esses resultados seriam mais fáceis de alcançar no Alentejo e no Algarve, e o líder chegou a defender que o sul iria ser o "grande bastião" do partido e iria marcar o "início da conquista do país".
No entanto, o Chega apenas conseguiu uma câmara no distrito de Faro.
PS mantém Câmara de Matosinhos com maioria absoluta
A socialista Luísa Salgueiro foi reeleita presidente da Câmara de Matosinhos com maioria absoluta, mas perde um mandato face a 2021, segundo dados do Ministério da Administração Interna, quando estão apurados os resultados das 10 freguesias do concelho.
Depois do PS, com 44,87% dos votos e seis vereadores eleitos, o segundo mais votado é a coligação PSD/CDS-PP, com 24,41% e três eleitos (mais um do que em 2021), e o terceiro é o Chega, com 13,81% dos votos e dois mandatos (mais um).
PS deixa de ser principal força autárquica, mas trava erosão eleitoral
O PS deixou de ser a principal força autárquica em Portugal, lugar que ocupava desde 2013, apesar de ter conseguido quase duplicar o número de capitais de distrito e ter travado a erosão eleitoral depois da hecatombe das legislativas.
Nas primeiras eleições da era de José Luís Carneiro como secretário-geral, o PS chegou à disputa autárquica como o partido com mais autarquias em Portugal, mas muito fragilizado pela pesada derrota nas eleições legislativas que o fizeram cair para terceira força política no parlamento.
O líder do PS destacou o facto de ter travado a "erosão eleitoral" que muitos vaticinavam, mas falhou objetivos eleitorais que tinha traçado como conseguir mais câmaras, perdendo assim a liderança da Associação Nacional de Municípios Portugueses que era do partido desde 2013, então conquistada durante a liderança de António José Seguro.
O PS voltou a perder as câmaras de Lisboa e do Porto. Alexandra Leitão não conseguiu tirar a autarquia ao recandidato Carlos Moedas, em Lisboa, e Manuel Pizarro, pela terceira vez, falhou a conquista do lugar vago deixado por Rui Moreira na câmara do Porto.
Pelas contas do partido, e ainda sem os números todos fechados, o PS ficará com menos de 130 câmaras, o que representa uma perda de cerca de duas dezenas de presidências socialistas, uma vez que em 2021 tinham conseguido 149, uma delas em coligação, na altura liderado pelo ex-primeiro-ministro António Costa.
No entanto, o secretário-geral do PS alcançou a meta traçada de aumentar a liderança dos socialistas em capitais de distrito, que à chegada para estas eleições eram apenas cinco.
Destas cinco, o PS perdeu esta noite Beja e manteve Castelo Branco, Leiria, Viana do Castelo e Vila Real, às quais se juntam agora as conquistas de Évora, Faro, Coimbra, Bragança e Viseu.
Estas cinco vitórias tinham sido objetivos traçados durante a intensa campanha de José Luís Carneiro, que foi a comícios e ações de campanha em todas elas.
Com os números provisórios quando faltam três freguesias por apurar, o PS perde 119 mandatos e cerca de 140 mil votos em relação a 2021.
O PS ficou sem a Câmara de Sintra e a de Vila Nova de Gaia, duas autarquias com muita população.
No registo das perdas, destaque ainda para três dos nove bastiões que eram PS desde as eleições de 1976 e que agora saem das mãos dos socialistas: Condeixa-a-Nova, Lourinhã e Torres Vedras.
Nestas eleições, segundo os dados disponibilizados pelo partido, o PS concorreu em 306 dos 308 municípios (apenas não se apresentou em Vizela e em Santana), a esmagadora maioria em listas sozinho.
Exceção às candidaturas que apresenta sozinho é o caso das 13 coligações que o PS lidera às câmaras municipais - como é exemplo Lisboa, Sintra, Braga ou Coimbra - e o apoio a oito grupos de cidadãos eleitores.
Quando o país foi às urnas para as últimas autárquicas, em 2021, a situação do PS era bastante diferente já que, então liderado por António Costa, estava no Governo. Venceu essas eleições, tendo então conquistado 149 câmaras (uma delas em coligação com o Livre), 1.285 presidências de junta de freguesia e 163 lideranças de assembleias municipais.
PS ganhou no distrito de Porto
O PS venceu as eleições autárquicas de domingo no distrito de Porto com 10 das 18 câmaras e 39,34% do votos, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
O PS venceu sozinho em nove câmaras (36,82% dos votos), conquistando oito maiorias absolutas, quando em 2021 teve 11 lideranças e outras tantas maiorias absolutas.
O PS venceu ainda coligado com o Livre numa autarquia do distrito, também com maioria absoluta (2,52%), quando estão apurados os 18 concelhos.
O segundo partido mais votado é o PSD com oito câmaras (em 2021 foram cinco) e 32,86% dos votos.
O PSD sozinho conseguiu uma câmara, sem maioria absoluta (1,48%), cinco coligado com o CDS-PP (19,31%) e duas coligado com o CDS-PP e a IL (12,07%).
Coligação PSD/CDS-PP/PPM ganha por apenas 276 votos em Braga
A coligação PSD/CDS-PP/PPM ganhou as eleições de domingo para a Câmara de Braga com 26.378 votos, apenas mais 276 do que os conseguidos pela candidatura PS/PAN.
Uma diferença muito curta que já levou a candidatura PS/PAN a anunciar que não tecerá qualquer comentário sobre as eleições, até que os resultados sejam homologados pelo tribunal.
Segundo os resultados provisórios, só tornados públicos pelas 02:40 de hoje, Braga ficará com um executivo constituído por três eleitos da coligação liderada pelo PSD, outros três do PS/PAN e também três do movimento independente Amar e Servir Braga, enquanto Iniciativa Liberal e Chega contribuem cada qual com um vereador.
João Rodrigues, que será o terceiro presidente da Câmara de Braga desde que há eleições livres em Portugal, terá em mãos a tarefa de procurar consensos que permitam assegurar a governabilidade do município.
Hoje, o presidente eleito já disse que "está aberto a falar com muita gente", mas sublinhou que há linhas vermelhas, designadamente em matéria de "princípios democráticos" e de "bom senso".
"Há assuntos em relação aos quais seremos intransigentes", assegurou, aludindo, desde logo, a algumas opções em termos de mobilidade e habitação.
Confessou que não esperava um resultado "tão tangencial", mas vincou "que por um voto se ganha, por um voto se perde".
"E, neste caso, fomos nós que ganhámos", lembrou.
Já o cabeça de lista do movimento independente Amar e Servir Braga, Ricardo Silva, adiantou que estará aberto para dialogar com o vencedor, mas não passará "cheques em branco".
"Não queremos ser irresponsáveis e obstaculizar a uma solução governativa, mas para isso terão de aceitar as nossas diferenças", referiu.
O candidato do PS, António Braga, para já não se pronuncia.
Fonte da candidatura adiantou que só haverá declarações depois de o tribunal homologar os resultados eleitorais.
PSD ganhou no distrito de Bragança
O PSD venceu as eleições autárquicas de domingo no distrito de Bragança, conquistando sete das 12 câmaras municipais, duas das quais em coligação com o CDS-PP, segundo dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PSD, o segundo partido mais votado em Bragança é o PS, com cinco presidências de câmara e 41,71% dos votos.
Face às anteriores autárquicas, o PSD conquista mais uma autarquia sozinho e perde uma em coligação com o CDS-PP, pelo que no total mantém sete câmaras conquistadas em Bragança, enquanto o PS mantém cinco presidências de câmara, mas perde uma maioria absoluta.
Caberá aos executivos municipais criar condições de governabilidade
O presidente do PSD, Luís Montenegro, disse que caberá aos executivos municipais criar condições de governabilidade em todos os pontos do país e que o seu partido não dá orientações aos autarcas sobre eventuais acordos.
"Não, nós no PSD não damos orientações aos nossos autarcas. Nós, no PSD, defendemos a autonomia do poder local, que está plasmada e consagrada na Constituição da República e nós levamos isso a sério. Quem tem de gerir os municípios são os autarcas Não somos nós. O que nós damos aos autarcas são orientações estratégicas, são orientações políticas de base", disse Luís Montenegro.
Antes de rumar a Espinho, onde vive e onde vai cumprimentar o social-democrata Jorge Ratola que ganhou a presidência da câmara local com maioria absoluta, após uma campanha acidentada para PSD e PS, Luís Montenegro que esteve a acompanhar a noite autárquica no Porto, parou m Vila Nova de Gaia para dar os parabéns a Luís Filipe Menezes pelo regresso a um concelho que liderou durante 16 anos.
Numa passagem curta de menos de 15 minutos, depois de um abraço logo à saída do carro e ao som de gritos de "vitória", o líder do PSD elogiou o autarca histórico de Vila Nova de Gaia que recupera a autarquia ao fim de 12 anos de liderança socialista, mas sem maioria absoluta.
"Nós somos amigos há muitos anos, muitos mesmo. E conversámos e perspetivámos esta possibilidade [de regresso a uma candidatura em Gaia] aqui em Francelos, sem ninguém saber, longe da atenção quer dos dirigentes partidários, quer da imprensa, com um conjunto de pressupostos que depois se vieram a verificar, mas sobretudo com um espírito de reconhecimento pelo trabalho que ele já fez nos 16 anos", disse Montenegro.
Mas, recordando o passado, deixou uma promessa: "Ele não veio para contemplar o que já fez. Ele veio para fazer muita coisa nova".
Referindo-se a esta eleição, na qual PSD concorria coligado com CDS-PP e IL, Luís Montenegro disse que "o PSD é, efetivamente, hoje o maior partido português", algo "indiscutível" que o torna "o partido mais português de Portugal", confessando-se "muito satisfeito".
"Eu só posso ficar muito satisfeito por termos conseguido, de uma vez, ganhar duas eleições relativas, ganhar três eleições regionais, ganhar as eleições autárquicas e, pela primeira vez na nossa história, termos presidências de Câmara Municipal em todos os distritos do país", resumiu.
Já questionado sobre o que poderá estar a faltar ao PS para alcançar vitórias semelhantes, Montenegro disse que não é comentador ou analista político e que por "respeito democrático" não responderia à pergunta, mas acabou por sugerir reflexão aos socialistas.
"Efetivamente, alguma coisa está mal quando se quer, no fundo, negar uma realidade política que muitas vezes ultrapassa algumas barreiras ideológicas mais fechadas, mais dogmáticas, mas isso é uma questão que o Partido Socialista terá de analisar. Eu já tenho muito com o que me preocupar para gerir o PSD, não vou estar agora a dedicar-me àquilo que é a gestão dos outros partidos. Como português, como cidadão, tenho a minha leitura, mas fica para mim", disse.
Voltando a possíveis acordos de governabilidade, o presidente social-democrata reiterou que são os autarcas quem tem "condições de poder executar nos seus territórios as balizas da orientação política" que o PSD defende para Portugal.
"Porque o país será tão mais competitivo e desenvolvido se nas autarquias houver a mesma capacidade de transformação, de reforma, de arrojo, de ambição que nós queremos implementar e estamos a implementar no Governo (...). Naqueles casos em que localmente seja necessário aproximar posições, cultivar o diálogo político, os autarcas estão habituados a isso", referiu.
Luís Montenegro afirma que vitória de Pedro Duarte no Porto foi "sofrida e trabalhosa"
O presidente do PSD, Luís Montenegro, afirmou hoje que a vitória de Pedro Duarte na Câmara do Porto foi "sofrida, trabalhosa, de convicção e de paixão", e que o seu mandato será uma inspiração para a região.
Depois de ter passado a noite das eleições autárquicas na sede do PSD do Porto, Luís Montenegro seguiu para o quartel-general de Pedro Duarte, na Avenida dos Aliados, onde, à chegada, o abraçou e agradeceu a vitória pelo partido.
"Tenho particular afeto e relação com o Pedro Duarte", assumiu o também primeiro-ministro aos jornalistas.
Dizendo que ser presidente da Câmara do Porto sempre foi a ambição de Pedro Duarte, Montenegro confessou que a sua saída do Governo, onde assumia a pasta dos Assuntos Parlamentares, foi uma decisão difícil.
"Mas, a cidade do Porto é uma cidade que também me diz muito a mim e é uma cidade que diz muito ao país", frisou.
Luís Montenegro considerou que o ex-ministro será "seguramente uma inspiração também para a região" porque vai ser "uma boa demonstração do sentido de modernidade, de equilíbrio, de coesão e de espírito transformador".
Para o presidente do PSD, a candidatura de Pedro Duarte foi a decisão correta porque correspondeu à ambição do Porto e dos portuenses.
"Tenho a certeza absoluta que o Pedro Duarte vai ser um excelente presidente da Câmara Municipal do Porto, ele vai mesmo ser um autarca de referência, não tenho dúvidas", reforçou.
O PSD foi "claramente" o vencedor da noite eleitoral, insistiu.
Já a propósito da vitória de Carlos Moedas em Lisboa, reeleito para um segundo mandato, Montenegro revelou que foi falando com ele ao longo da noite à medida que iam saindo os resultados.
"Já sabemos que ele é capaz de ser um líder e de cuidar do interesse dos lisboetas, mas também do interesse do país", assinalou.
Depois do Porto, Luís Montenegro seguiu para Vila Nova de Gaia para cumprimentar Luís Filipe Menezes que venceu aquela autarquia que estava, há 12 anos, sob a liderança do PS.
Na despedida de Pedro Duarte, Montenegro voltou a agradecer-lhe e a desejar-lhe bom trabalho.
Concorreram à Câmara do Porto nas eleições autárquicas de domingo Manuel Pizarro (PS), Diana Ferreira (CDU - coligação PCP/PEV), Nuno Cardoso (Porto Primeiro - coligação NC/PPM), Pedro Duarte (coligação PSD/CDS-PP/IL), Sérgio Aires (BE), o atual vice-presidente Filipe Araújo (Fazer à Porto - independente), Guilherme Alexandre Jorge (Volt), Hélder Sousa (Livre), Miguel Corte-Real (Chega), Frederico Duarte Carvalho (ADN), Maria Amélia Costa (PTP) e Luís Tinoco Azevedo (PLS).
O atual executivo é composto por uma maioria de seis eleitos do movimento de Rui Moreira e uma vereadora independente, sendo os restantes dois eleitos do PS, dois do PSD, um da CDU e um do BE.
Pedro Duarte (PSD/CDS/IL) celebra e agradece ao Porto por saber o que "quer para futuro"
Pedro Duarte celebrou hoje a vitória da coligação PSD/CDS-PP/IL no Porto, agradecendo à cidade pela sua "generosidade e civismo" e por, "de forma tão sábia", saber "aquilo que quer para o seu futuro".
"A minha primeira palavra é, de facto, de saudação a esta nossa maravilhosa cidade, que hoje voltou a dar mais uma prova da sua grandiosidade, do seu civismo e de como sabe, de forma tão sábia, se me permitem a expressão, decidir nos momentos-chave aquilo que quer para o seu futuro", começou por declarar Pedro Duarte.
Na sede da sua campanha, na Avenida dos Aliados, o cabeça de lista da candidatura O Porto Somos Nós endereçou também uma "saudação especial" a Manuel Pizarro (PS), por quem disse ter "admiração política" descrevendo-o como "um grande portuense" que "continuará disponível para ajudar a cidade".
"Nós vivemos tempos em que a democracia está a ser ameaçada. Nos regimes que não são democráticos, também há vencedores. O que não existe nos regimes que não são democráticos é aqueles que não conseguem atingir os objetivos. E portanto a minha primeira felicitação (...) é àqueles que não conseguiram atingir os seus objetivos hoje nesta eleição. Os outros 11 candidatos não ficaram em primeiro, mas eles são também vencedores esta noite", disse o ex-ministro dos Assuntos Parlamentares.
Pedro Duarte considerou que hoje ganhou a democracia e que esta "ganha-se com aqueles que ganham as eleições e com aqueles que não conseguem ficar em primeiro lugar".
O candidato agradeceu a confiança que depositaram nele durante a campanha "especial e difícil".
"Rejeitamos o politicamente correto. Rejeitamos ir atrás dos analistas políticos que nos davam sucessivamente conselhos e sugestões na comunicação social. Rejeitamos ir atrás de ondas que nos tentavam manipular e induzir num determinado sentido. Nós estivemos sempre próximos das pessoas a olhar para o interesse dos portuenses acima de qualquer outro objetivo", declarou.
Após enaltecer alguns nomes das suas listas, Pedro Duarte sugeriu não ter sido apenas eleito o novo presidente da Câmara Municipal do Porto, mas sim "um novo líder para o Norte de Portugal".
Questionado por uma possível coligação com o Chega, garantiu que vai manter tudo aquilo que disse durante a sua campanha, rejeitando acordos com o partido.
"Eu vou respeitar todos aqueles que foram eleitos da mesma forma. Nesta altura não está em cima da mesa qualquer espécie de acordo", acrescentou.
Coligação PSD/CDS-PP/IL ganha a Câmara do Porto
A coligação PSD/CDS-PP/IL venceu as eleições autárquicas de domingo no Porto e Pedro Duarte sucede ao independente Rui Moreira como presidente da Câmara, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Contabilizados os resultados das sete freguesias do concelho do Porto, o PSD/CDS-PP/IL recolhe 37,29% dos votos e elege seis vereadores, enquanto o PS se torna o segundo partido mais votado, com 35,54% e outros seis eleitos, e o Chega fica em terceiro lugar, com 8,23% dos votos, e conquista um mandato.
O social-democrata Pedro Duarte sucede assim a Rui Moreira, cujo movimento independente Aqui Há Porto conquistara seis mandatos e recolhera 40,72% dos votos nas autárquicas de 2021.
PSD destaca aumento, PS quer reflexão e Chega esperava mais em Leiria
O PSD destacou o aumento dos municípios conquistados no distrito de Leiria, o PS reconheceu a necessidade de uma reflexão face à perda de autarquias e o Chega admitiu que esperava mais nas eleições autárquicas de domingo.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da distrital de Leiria do PSD, Hugo Oliveira, que foi o cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP à Câmara de Caldas da Rainha, afirmou que "o balanço é positivo".
"Aumentámos mais quatro câmaras, passámos a 10 de 16, o que significa um crescimento muito aceitável", declarou Hugo Oliveira, referindo estar "muito feliz" por conseguir "concretizar esse objetivo, de subir o número de câmaras no distrito".
Para Hugo Oliveira, o PSD está "no bom caminho" e, no futuro, o partido terá, "por certo, mais" municípios.
Admitindo que era esta a expectativa que tinha do número de câmaras que o partido poderia ganhar em Leiria, Hugo Oliveira salientou que gostaria de ter ganhado Caldas da Rainha também, onde a coligação perdeu por 140 votos, com o movimento independente "Vamos Mudar" a manter o município.
O PSD ganhou as eleições autárquicas de domingo em 10 municípios do distrito de Leiria, enquanto o PS assegurou quatro e os independentes conquistaram duas autarquias.
No distrito de Leiria, o PSD obteve 33,08% dos votos (47 mandatos), o PS 29,84% (34 mandatos) e o Chega foi a terceira força política mais votada, com 11,63% e nove mandatos, igual número alcançado por movimentos independentes.
O PSD manteve as câmaras de Alcobaça, Alvaiázere, Óbidos, Pedrógão Grande, Pombal e Porto de Mós. A estas somou agora Ansião, Batalha, Nazaré e Peniche.
Já o PS manteve a capital de distrito, Leiria, Bombarral e Castanheira de Pera, e ganhou Marinha Grande.
O movimento independente "Vamos Mudar" manteve a Câmara de Caldas da Rainha e o Movimento Figueiró Independente conquistou Figueiró dos Vinhos.
O presidente da federação distrital do PS, Gonçalo Lopes, que ganhou o segundo mandato à frente do município de Leiria, declarou que "foi uma campanha autárquica difícil", dado o resultado que o partido alcançou nas últimas legislativas.
"Mesmo assim, houve uma grande capacidade de recuperação em alguns sítios. Nos sítios onde não ganhámos, temos de fazer uma reflexão, para voltar a reconquistar as câmaras e a crescer no distrito", defendeu, realçando a conquista do município da Marinha Grande.
Para Gonçalo Lopes, "há uma inversão daquilo que foram as últimas eleições legislativas e uma força nova, renovada, que foi o facto de a Marinha Grande voltar a ser socialista, o que faz com que esta área metropolitana de Leiria saia reforçada em termos de coesão".
Já o presidente da distrital do Chega, Luís Paulo Fernandes, admitiu que "esperava mais, especialmente da capital de distrito", mas também na Marinha Grande, Nazaré e Peniche. Nestes três últimos municípios, tradicionalmente de esquerda, o Chega foi o partido mais votado nas legislativas de maio.
Luís Paulo Fernandes, que foi o cabeça de lista do Chega à Câmara de Leiria e foi eleito vereador, realçou também o resultado na Assembleia Municipal da capital de distrito, onde passou de dois para cinco eleitos.
"Não consigo compreender muito bem a escolha dos leirienses, tendo o PSD mantido os vereadores, o que considero uma derrota para os leirienses. O futuro em breve o dirá, em termos de segurança e mobilidade", declarou, considerando que socialistas e sociais-democratas não têm capacidade para resolver estes problemas.
O melhor resultado que o Chega teve no distrito de Leiria foi na Marinha Grande (18,69%), seguindo-se Pedrógão Grande (15,38%), de onde o líder da distrital é natural.
Em Pombal, onde o ex-deputado do Chega Gabriel Mithá Ribeiro liderava a lista à Câmara, mas acabou por desistir, o partido alcançou 9,88% dos votos e elegeu um vereador.
PSD ganhou no distrito de Coimbra
O PSD venceu as eleições autárquicas de domingo no distrito de Coimbra, conquistando nove das 17 câmaras municipais, sozinho ou em coligação com o CDS-PP, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Os social-democratas venceram seis câmaras em que se candidatavam sozinhos, com 14,86% dos votos, e outras três câmaras em coligação com o CDS-PP, com 13,54% dos votos.
Há quatro anos, tinham ganhado as eleições em oito municípios, incluindo Coimbra, em coligação com CDS-PP, IL, NC, PPM, VP e MPT.
O PS venceu as eleições em quatro câmaras, com 22,48% dos votos, conquistando ainda a de Coimbra em coligação com Livre e PAN.
Em comparação com 2021, o partido conquistou menos quatro municípios. Ganhou Coimbra, mas perdeu Lousã e Miranda do Corvo para a coligação PSD/CDS-PP.
Perdeu ainda três municípios para grupos de cidadãos: Condeixa-a-Nova para o movimento Condeixa Novos Caminhos, Soure para o movimento Novo Ciclo e Poiares para o movimento Poiares a Sério.
José Luís Carneiro diz que "PS voltou", mas assume menos câmaras do que AD
O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, defendeu domingo que "o PS voltou como grande partido de alternativa política ao Governo" e "mostrou vitalidade", admitindo que vai conquistar menos câmaras do que a AD.
José Luís Carneiro falava aos jornalistas no largo do Rato, em Lisboa, com o presidente do PS, Carlos César, ao seu lado no palco, onde se lê uma nova mensagem "Gente de Confiança". "O PS voltou como grande partido de alternativa política ao Governo. O PS mostrou vitalidade e voltou e os portugueses voltaram a confiar no PS", disse, embora admitindo que o partido conseguiu "cerca de 130 e a AD irá alcançar 134 câmaras", perdendo assim a liderança da Assembleia Nacional de Municípios Portugueses.
Candidato do PS em Aveiro assume derrota frente a irmão do PSD/CDS-PP/PPM
O candidato do PS à presidência da Câmara de Aveiro, Alberto Souto de Miranda, assumiu a derrota nas eleições autárquicas tendo já felicitado o seu irmão Luís Souto (PSD/CDS-PP/PPM) pela vitória.
"Os dados não estão fechados, ainda há algumas mesas por apurar, mas os elementos que temos apontam por que seja uma vitória da Aliança [coligação PSD/CDS-PP/PPM]", disse à Lusa o candidato, pelas 23h30, ainda antes de serem conhecidos os resultados oficiais.
Pelas 23h30 os dados provisórios do Ministério da Administração Interna (SGMAI) apontavam para 42,04% da votação (10.245 votos) para a candidatura da coligação PSD/CDS-PP/PPM, encabeçada por Luís Souto, e 31,20% (7.604 votos) para o PS, com duas de 10 freguesias por apurar.
"Ainda não sabemos os mandatos atribuídos, parece que será 4-4-1, eventualmente, e, portanto, já enderecei os parabéns ao meu irmão, desejo-lhe as melhores felicidades", declarou o socialista, afirmando que não irá assumir o seu lugar na vereação.
Alberto Souto mostrou-se ainda satisfeito com a forma como a campanha decorreu, mas reconheceu que "não foi suficientemente eficaz para chegar às freguesias rurais com a intensidade que era necessária para recuperar o diferencial de votos que tinham. "Partimos com 10 freguesias a zero, como se sabe, e com metade dos votos. E, portanto, recuperámos muito, mas não foi suficiente", observou.
"Fico com muita pena, porque, de facto, tínhamos grandes projetos, ideias que nos pareciam as melhores para haver, mas a democracia é assim mesmo. E, portanto, honro aos vencedores", concluiu.
Questionado sobre o seu futuro político, referiu que vai regressar à sua vida privada: "O meu futuro político é regressar à minha quinta, fazer vinho e tratar da minha vida privada, que era o que eu estava a fazer antes deste desafio ter sido lançado".
Há quatro anos, o PSD/CDS-PP/PPM obteve uma maioria absoluta com 51,26% dos votos (17.549), elegendo o presidente e cinco vereadores, seguindo-se o PS com 26% (8.901) e três vereadores. A coligação conquistou ainda nove das 10 freguesias, acabando por conquistar também esta última em eleições intercalares.
O executivo do mandato 2021-2025 é presidido pelo social-democrata Ribau Esteves, que, no seu terceiro mandato, integra o executivo com outros cinco eleitos da coligação PSD/CDS-PP/PPM, e três eleitos da coligação PS/PAN, sendo dois do PS e um independente (ex-PS).
Concorreram à presidência da Câmara de Aveiro Alberto Souto (PS), Luís Souto (PSD/CDS-PP/PPM), Diogo Machado (Chega), João Moniz (BE), Isabel Tavares (CDU), Miguel Gomes (IL), Bruno Fonseca (Livre), Ana Rita Moreira (PAN) e Paulo Alves (Nós, Cidadãos!).
PSD conquista ao PS Câmara de Espinho
O PSD venceu as eleições autárquicas em Espinho, no distrito de Aveiro, quando estão apurados os resultados em cinco freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PSD, com 35,46%, o segundo mais votado é o PS, com 24,39%, e o terceiro é o movimento independente de Maria Manuel Cruz, atual presidente do município que substituiu no cargo o ex-autarca socialista Miguel Reis, com 15,30% dos votos.
Jorge Manuel Mengo Ratola foi eleito presidente da Câmara Municipal de Espinho.
PS ganhou no distrito de Beja
O PS venceu as eleições autárquicas no distrito de Beja com nove câmaras (menos uma do que em 2021) e 40,65% do votos, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PS, que conquistou maiorias absolutas em oito dos nove concelhos que venceu, o segundo partido mais votado no distrito de Beja é a CDU (PCP/PEV) com três câmaras (menos uma do que em 2021) e 27,52% dos votos.
O PSD preside agora a uma das autarquias do distrito de Beja e está na liderança de outra em coligação com o CDS-PP e a Iniciativa Liberal.
Nuno Melo destaca noite "muito feliz" para o CDS-PP
O presidente do CDS-PP, Nuno Melo, classificou a noite eleitoral deste domingo como "muito feliz" para o partido, que conseguiu manter seis câmaras municipais e ganhar mais uma em coligação.
No discurso do final de noite, num hotel da baixa do Porto, o líder centrista dirigiu-se àqueles que achavam que o CDS tinha acabado e pedir-lhes: "contem os votos, contem os autarcas, contem as câmaras municipais, desenganem-se".
Nuno Melo afirmou que, nestas eleições autárquicas, o CDS-PP passou a ter "seis mais um", referindo-se aos seis municípios onde manteve o poder e a outro conquistado neste domingo em coligação com o PSD, o de Mêda, no distrito da Guarda, com cabeça de lista do CDS. "Hoje foi uma noite muito feliz para o CDS", declarou, vincando que "hoje acabou um ciclo muito importante que foi um ciclo de resistência e começa um ciclo de crescimento" para partido.
Nuno Melo destacou uma nota particular: a AD (Aliança Democrática), a coligação entre CDS-PP e PSD, venceu Beja, um bastião de esquerda. "Tem sido uma grande caminhada desde 2023, temos somado vitória atrás de vitória, o CDS está aqui para fica, para crescer", afirmou.
PSD ganhou no distrito da Guarda
O PSD venceu as eleições autárquicas no distrito de Guarda com oito câmaras conquistadas, uma das quais em coligação com o CDS-PP, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PSD, o segundo mais votado é o PS, com três câmaras, quando estão apurados os 14 concelhos do distrito.
No distrito da Guarda há ainda uma autarquia conquistada por uma coligação entre o Nós, Cidadãos! e o Partido Popular Monárquico e duas por grupos de cidadãos.
Coligação PSD/CDS-PP conquista Câmara de Benavente à CDU
A coligação PSD/CDS-PP venceu as eleições autárquicas em Benavente, no distrito de Santarém, retirando o município à CDU (PCP/PEV), segundo os dados provisórios do Ministério da Administração Interna.
De acordo com os dados provisórios, a coligação PSD/CDS-PP conquistou 32,39% dos votos e ficou com dois eleitos, seguida pelo Chega, com 26,61% dos votos e igualmente com dois eleitos.
Em terceiro lugar ficou a CDU, que liderava a autarquia e agora recolheu 24,62% dos votos, ficando também com dois eleitos.
A quarta força mais votada foi o PS, com 13,78% dos votos e um mandato.
Victor Hugo Salgado mantém Câmara de Vizela agora como independente
O movimento independente Vizela Sempre, liderado por Victor Hugo Salgado, venceu as eleições autárquicas em Vizela, distrito de Braga, quando estão apurados os resultados em seis freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do movimento independente, com 71,96%, o segundo mais votado é o PSD/IL/CDS-PP, com 18,21%.
Ex-líder da distrital de Braga socialista, Victor Hugo Machado da Costa Salgado de Abreu, eleito em 2021 pelo PS, foi reeleito presidente da Câmara Municipal de Vizela como independente, com maioria absoluta, após o PS lhe retirar o apoio.
Independente Carlos Silva ganha Câmara de Esposende
O independente Carlos Silva conquistou a Câmara de Esposende ao PSD, com maioria absoluta, quando estão apurados os resultados em 14 freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do movimento independente, com 49,84%, e quatro mandatos, o segundo mais votado é o PSD, com 35,05%, e três mandatos. O PS perdeu o único vereador que tinha na câmara.
Carlos Silva foi eleito presidente da Câmara Municipal de Esposende com maioria absoluta, retirando a autarquia a Guilherme Emílio (PSD).
PSD ganha Câmara da Nazaré
O PSD venceu as eleições autárquicas na Nazaré, no distrito de Leiria, que era governada pelo PS, de acordo com dados provisórios do Ministério da Administração Interna (MAI).
Os social-democratas conseguiram 38,63% dos votos e três mandatos, e foram seguidos pelo PS, com 35,37% e também três mandatos.
O Chega foi a terceira força mais votada, com 11,02% dos votos e um mandato.
Serafim António Silva foi eleito presidente da Câmara Municipal de Nazaré.
Mortágua reconhece resultado "modesto" do BE mas faz "balanço positivo" das coligações
A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, reconheceu que, embora ainda faltem apurar resultados, o resultado dos bloquistas nestas autárquicas foi "modesto", mas faz um "balanço positivo" da integração em coligações à esquerda.
"Tudo indica que o Bloco de Esquerda terá tido um resultado modesto nestas eleições autárquicas, ainda assim fazemos um balanço positivo de muitas das coligações que integramos, não só em Lisboa, como por todo o país", afirmou Mortágua em declarações aos jornalistas na sede do BE, em Lisboa, quartel-general dos bloquistas para esta noite, numa altura em que faltam apurar os votos de 269 freguesias.
Questionada sobre se os resultados desta noite revelam que a estratégia seguida não resultou, Mortágua disse que "a estratégia do Bloco está correta e dá um rumo para o futuro" num contexto de "viragem à direita" em que se exige diálogo à esquerda.
A líder do BE reforçou que, após uma "viragem muito profunda à direita" no país verificada nas legislativas, a esquerda agiu em conformidade com as exigências do contexto e "encontrou caminhos de diálogo e de convergência" que, "independentemente dos resultados finais que venham a ser apurados", são positivos.
Mariana Mortágua agradeceu o trabalho dos candidatos pelo Bloco em todo o país, reservando para depois um "balanço mais aprofundado e apurado" dos resultados desta noite.
"Estivemos à altura da responsabilidade do momento e fizemos exatamente aquilo que dissemos que era necessário fazer. Nós teremos tempo para fazer essa análise dos resultados", atirou.
Mortágua argumentou que o facto de o Bloco de Esquerda integrar dezenas de coligações dificulta a contagem, para já, dos mandatos atribuídos aos candidatos bloquistas e assegurou que o partido reunirá a Mesa Nacional para avaliar os resultados.
Antiga ministra Ana Abrunhosa vence em Coimbra pela coligação PS/Livre/PAN
A antiga ministra Ana Abrunhosa venceu as eleições para a Câmara de Coimbra, pela coligação Avançar Coimbra (PS/Livre/PAN), destronando José Manuel Silva, da coligação Juntos Somos Coimbra (PSD/IL/CDS-PP/Nós, Cidadãos!/PPM/MPT/Volt).
Apesar do resultado não estar fechado às 23h20 e de ainda não saber se dispõe de maioria absoluta, a economista falou aos apoiantes para confirmar a vitória e garantir que Coimbra "vai mudar de vida e ter mais ambição e mais coragem nas decisões políticas".
A nova presidente da autarquia apontou a habitação como grande aposta da coligação e prometeu combater as "terríveis" assimetrias de Coimbra, colocando a criação de creches, a saúde nas freguesias e a descentralização de serviços também como prioridades.
Coligação PSD-CDS ganha Câmara de Macedo de Cavaleiros ao PS
A coligação PSD-CDS venceu as eleições autárquicas, em Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, conquistando a presidência da câmara ao PS, com 49,43% dos votos e maioria absoluta, segundo dados do Ministério da Administração Interna.
Com as 30 freguesias apuradas, a coligação PSD-CDS garantiu quatro dos sete mandatos do executivo camarário, enquanto o PS, que passou a segunda força do concelho, obteve 44,52%, da votação e os três restantes mandatos.
A presidência da Câmara de Macedo de Cavaleiros será ocupada por Sérgio Borges, que sucede a Benjamim Rodrigues do PS.
PS ganha a Câmara de Castelo de Paiva
O PS conquistou a Câmara de Castelo de Paiva ao PSD, quando estão apurados os resultados em nove freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PS, com 51,31% e quatro mandatos, o segundo mais votado é o PSD, com 44,47% e três mandatos.
Ricardo Cardoso foi eleito presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva com maioria absoluta, após vencer José Rocha, que se recandidatava a um segundo mandato pelo PSD.
PS ganha Faro ao PSD sem maioria absoluta
O PS venceu as eleições autárquicas em Faro, município que é atualmente presidido pelo PSD, quando estão apurados os resultados nas cinco freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PS, com 39,48% e quatro mandatos (sem maioria absoluta), a segunda força é a coligação PSD/IL/CDS-PP/PAN/MPT, com 31,64% e três mandatos, e o terceiro é o Chega, com 17,26% dos votos e dois mandatos.
António Miguel Ventura Pina foi eleito presidente da Câmara Municipal de Faro .
Maioria absoluta para o PSD em Almodôvar
O PSD venceu com maioria absoluta a Câmara Municipal de Almodôvar (distrito de Beja), nas eleições autárquicas de hoje, afastando o PS da liderança ao fim de 12 anos, segundo dados do Ministério da Administração Interna.
De acordo com os mesmos dados, quando está concluído o apuramento dos resultados nas oito freguesias de Almodôvar, o PSD alcançou 47,44%, seguindo-se o PS, com 43,67%, enquanto o terceiro mais votado é o Chega, com 3,66% dos votos.
O presidente eleito é o social-democrata José Tadeu Freitas, sucedendo ao socialista António Bota, que cumpriu três mandatos consecutivos, desde 2013.
CDU conquista Sines ao fim de 12 anos de liderança PS
A CDU conquistou a Câmara de Sines ao PS, que ficou agora em terceiro lugar, quando estão apurados os resultados nas duas freguesias do concelho, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois da coligação PCP-PEV, com 40,72%, o segundo mais votado é o movimento independente MAIS, com 23,37%, ficando o PS, que detinha a presidência da Câmara há 12 anos, em terceiro lugar com 16,61% dos votos.
Álvaro dos Santos Bejinha foi eleito presidente da Câmara Municipal de Sines pela CDU e sucede ao socialista Nuno Mascarenhas, que não se pôde recandidatar por limite de mandatos.
Coligação PSD/CDS/PPM vence Câmara de Caminha com maioria absoluta
A coligação PSD/CDS-PP/PPM venceu ao PS as eleições autárquicas em Caminha, com maioria absoluta, quando estão apurados os resultados em 14 freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois da coligação O Concelho em Primeiro (PSD/CDS-PP/PPM), com 43,34%, e quatro mandatos, o segundo mais votado é o PS, com 43,05%, e três mandatos.
Liliana Silva foi eleita presidente da Câmara Municipal de Caminha com maioria absoluta, conquistando a autarquia que era liderada por Rui Lajes (PS).
Raimundo reconhece "resultado negativo"
O secretário-geral do PCP reconheceu que o resultado da CDU nas eleições autárquicas foi negativo e a coligação ambicionava mais, mas considerou haver "elementos de resistência", como a conquista de quatro novas autarquias.
"Os resultados apontam para uma redução da expressão eleitoral da CDU, seja da sua votação, seja dos seus mandatos, seja do número de municípios em que é força maioritária", afirmou Paulo Raimundo em declarações aos jornalistas num hotel em Lisboa, onde decorreu a noite eleitoral da CDU.
O secretário-geral do PCP considerou que o resultado "não traduz o reconhecimento do percurso, do trabalho e intervenção" dos eleitos da CDU nas autarquias e "condicionará negativamente as condições para ser assegurada uma gestão de acordo com os interesses das populações".
No entanto, Paulo Raimundo considerou que, apesar de ser, "em geral, negativo", o resultado da CDU, tem também "elementos de resistência", designadamente a conquista de maiorias em 11 municípios, entre as quais quatro novas autarquias: Mora, Sines, Montemor-o-Novo e Aljustrel.
São "novas conquistas, desmentindo assim os muito vaticínios sobre o inevitável sentido de perda da CDU e confirmando as reais possibilidades de avançar e reconquistar autarquias onde se conheceu agora um desfecho negativo", disse.
Chega ganha a Câmara de Albufeira ao PSD/CDS
O Chega venceu as eleições autárquicas em Albufeira, que era de maioria PSD/CDS, quando estão apurados os resultados nas quatro freguesias no concelho, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do Chega, com 40,51%, o segundo mais votado é o PSD/CDS, com 32,30%, e o terceiro é a coligação PS/L/BE/PAN, com 18,56% dos votos.
O deputado Rui Cristina foi eleito presidente da Câmara Municipal de Albufeira pelo Chega.
João Oliveira ganha Câmara de São João da Madeira para o PSD/CDS-PP
O bancário João Oliveira venceu pelo PSD/CDS-PP as eleições para a liderança da Câmara de S. João da Madeira com maioria absoluta, revelaram fontes da candidatura e também do PS, assim impedido de aceder a um terceiro mandato.
O candidato da coligação entre sociais-democratas e populares na autarquia do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto ganhou ao socialista Jorge Sequeira, que agora termina dois mandatos na liderança do município, que - com cerca de oito quilómetros quadrados e 22.150 habitantes - é o mais pequeno do país.
Em declarações à Lusa, o futuro presidente da Câmara diz-se tomado por "um grande sentimento de alegria" perante a vitória concedida por uma população a que reconhece "um grande desejo de mudança". "Foi essa a impressão com que ficámos no dia a dia da campanha, no contacto cara a cara com as pessoas, e essa mudança é a ambição real que queremos concretizar agora", afirma João Oliveira.
Quanto à sua primeira medida quando iniciar funções, o vencedor anuncia: "Nos primeiros 100 dias de mandato, vamos executar as obras que os sanjoanenses mais nos pediram: arranjar passeios e estradas, cuidar dos espaços verdes e tratar da recolha de lixo".
João Oliveira obteve 45,13% dos votos, num total de 4953 boletins, conseguindo quatro lugares no executivo da Câmara para o PSD/CDS-PP.
Natural de São João da Madeira, onde nasceu a 8 de dezembro de 1962, João Oliveira é atualmente diretor comercial do EuroBic, do Grupo Abanca, e já trabalhou na Caixa Geral de Depósitos e no Banco Português de Negócios.
A nível político, foi vereador na Câmara Municipal de São João da Madeira, pelo PSD, no período de 2006 a 2013, quando assumiu os pelouros da Ação Social, Obras por Administração Direta, Desporto e Associativismo, sob a presidência de Manuel Castro Almeida, atual ministro da Coesão Territorial e Economia.
Do seu currículo consta ainda a passagem pela empresa municipal Habitar S. João, na qual foi presidente do conselho de administração e é atualmente secretário da assembleia-geral.
Já a nível desportivo e associativo, fonte da coligação destaca o seu percurso como jogador de andebol na Associação Desportiva Sanjoanense, cujos órgãos sociais também integrou.
Além de João Oliveira pela coligação PSD/CDS-PP e de Jorge Sequeira pelo PS, à Câmara Municipal de São João da Madeira também concorreu Ricardo Almeida pelo Chega, Tiago Lima pela IL, Joana Dias pela CDU e Moisés Ferreira pelo BE.
Albuquerque reclama vitória do PSD/Madeira na região vencendo seis concelhos
O líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, congratulou-se com a vitória do partido na região, nas eleições autárquicas de hoje, indicando que venceu a maioria das câmaras municipais, seis das 11 que compõem o arquipélago.
"Queria em primeiro lugar congratular-me com os resultados, que deram mais uma grande vitória ao PSD/Madeira nestas autárquicas, garantindo a maioria das câmaras, vitória em seis câmaras, e dizer que, nos concelhos onde não ganhamos, na maioria deles subimos substancialmente a votação", declarou.
Miguel Albuquerque falava num hotel, em frente à sede do partido, cerca das 22h30, ainda antes de serem divulgados todos os resultados oficiais pela Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna.
O social-democrata, que também é presidente do Governo Regional, disse que a coligação PSD/CDS-PP ganhou o concelho do Funchal, o principal da Madeira, com maioria absoluta, numa altura em que faltavam várias freguesias por apurar.
A coligação PSD/CDS-PP venceu nos concelhos do Funchal, Ribeira Brava e Porto Santo, tendo perdido a Câmara de São Vicente para o Chega e o PSD, isolado, manteve os municípios de Câmara de Lobos, Calheta e reconquistou a Ponta do Sol, que é atualmente liderada pelo PS, indicou.
O PS manteve a presidência das câmaras do Porto Moniz e de Machico, tendo sido derrotado na Ponta do Sol, enquanto o JPP venceu novamente em Santa Cruz e o CDS-PP o concelho de Santana.
Miguel Albuquerque destacou que o PSD recuperou a Câmara da Ponta do Sol, atualmente presidida por Célia Pessegueiro (PS), e, por outro lado, disse que a coligação PSD/CDS-PP "infelizmente" perdeu a Câmara de São Vicente para o Chega, atribuindo a derrota a "desentendimentos locais de militantes" do partido.
"Seja como for, nós temos a maioria das câmaras, vamos continuar a governar a Associação de Municípios e a vitória é indiscutivelmente de quem tem mais câmaras, que é o nosso caso e as principais câmaras, que é o PSD e é associado com o CDS", salientou.
Nas últimas autárquicas, em 26 de setembro de 2021, a coligação PSD/CDS-PP venceu em três dos 11 concelhos da Madeira: Funchal, São Vicente e Porto Santo.
O PSD, isolado, venceu em Câmara de Lobos e Calheta, enquanto o CDS-PP ganhou sozinho em Santana.
O PS conquistou a maioria no Porto Moniz, Machico e Ponta do Sol, enquanto o JPP ganhou em Santa Cruz.
Na Ribeira Brava venceu o movimento Ribeira Brava Primeiro, com uma lista que teve o apoio dos sociais-democratas e dos centristas.
Marco Almeida (PSD/IL/PAN) assume vitória em Sintra
O cabeça de lista do PSD/IL/PAN à Câmara de Sintra, Marco Almeida, assumiu a vitória nas eleições autárquicas, ficando à frente da candidata do PS/Livre, Ana Mendes Godinho.
No atual mandato, o executivo é liderado pelo PS.
PS tira a Câmara de Marinha Grande ao movimento independente +MpM
O PS venceu as eleições autárquicas na Marinha Grande, quando estão apurados os resultados em três freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PS, com 34,73% e três mandatos, o segundo mais votado é o movimento independente +MPM, com 23,99%, e dois mandatos, o terceiro é o Chega, com 18,69% dos votos, e um mandato, e o quarto é a CDU (PCP-PEV) com 17,54% dos votos e um mandato.
Paulo Vicente venceu a autarquia que era liderada por Aurélio Ferreira do +MpM.
PSD/CDS-PP conquista "vitória histórica" em Guimarães
A coligação Juntos por Guimarães (PSD/CDS-PP) venceu as eleições autárquicas, retirando o poder ao PS que governou nos últimos 36 anos, com o cabeça de lista pela coligação, Ricardo Araújo, a classificar a vitória como "histórica".
"É uma vitória histórica. Os vimaranenses quiseram mudar, deram um sinal claro e esta vitória é expressiva. Ainda não sabemos com rigor os resultados finais, mas é uma grande vitória da coligação Juntos por Guimarães, após o PS governar durante 36 anos", afirmou Ricardo Araújo, em declarações à agência Lusa.
Pelas 23h00, segundo o candidato pelo PSD/CDS-PP, faltavam fechar ainda duas freguesias, que não terão influência da vitória da coligação, havendo ainda a possibilidade de ganhar com maioria absoluta. "Ainda podemos ter maioria absoluta, é difícil, mas é possível", referiu o também deputado na Assembleia da República.
Atualmente, o executivo municipal de Guimarães, no distrito de Braga, é composto por sete eleitos do PS e quatro da coligação PSD/CDS-PP.
O deputado na Assembleia da República Ricardo Araújo foi o cabeça de lista pela coligação Juntos por Guimarães (PSD/CDS-PP).
Ricardo Costa, atual presidente da concelhia do PS e deputado na Assembleia da República, foi o candidato do PS.
A CDU - Coligação Democrática Unitária, que integra o PCP - Partido Comunista Português e o PEV - Partido Ecologista Os Verdes, teve Mariana Silva como cabeça de lista à Câmara nestas eleições autárquicas.
Nuno Vaz Monteiro foi o candidato do partido Chega.
Domingos Bragança (PS), eleito em 2013, não se recandidatou ao cargo de presidente da autarquia devido à lei da limitação de mandatos.
Presidente eleito por movimento em Vila Nova de Poiares pôs-se a caminho de Fátima
O presidente eleito da Câmara de Vila Nova de Poiares, que conquistou o município ao PS pelo movimento Poiares a Sério (PSR), celebrou a vitória com uma peregrinação a Fátima, onde espera chegar antes das 12h00 de segunda-feira.
"Estou a caminho de Fátima", disse à agência Lusa Nuno Neves.
PSD conquista Câmara da Batalha com maioria absoluta
O PSD venceu na Batalha, distrito de Leiria, conquistando a presidência da câmara ao movimento de independentes "Batalha é de Todos", que ficou em segundo lugar, indica o Ministério da Administração Interna.
Apuradas as quatro freguesias do concelho, o PSD, que em 2021 tinha ficado em segundo lugar, obteve 44,1% dos votos, e quatro dos sete mandatos. O grupo de cidadãos Batalha é de Todos teve 20,7% dos votos e dois mandatos, enquanto o CDS-PP, com 16% dos votos elegeu um vereador.
André Emanuel Bento Sousa será o novo presidente da Câmara Municipal de Batalha, com maioria absoluta.
PSD/CDS-PP conquista Câmara de Lousã ao PS
A coligação PSD/CDS-PP conquistou ao PS a Câmara da Lousã, quando estão apurados os resultados nas cinco freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PSD/CDS-PP, com 45,14% dos votos, o segundo mais votado é o PS, com 33%, e o terceiro é o Movimento Independente pela Lousã (MIL), com 8,70% dos votos.
Victor Carvalho foi eleito presidente da Câmara Municipal da Lousã com maioria absoluta e sucede ao socialista Luís Antunes.
PS retira Câmara de Alcácer do Sal à CDU
O PS conquistou a Câmara de Alcácer do Sal, no distrito de Setúbal, à CDU (coligação PCP/PEV).
De acordo com os resultados provisórios do MAI, o PS venceu com 50,64% dos votos, seguido pela CDU.
Os socialistas alcançaram três mandatos, enquanto a coligação liderada pelos comunistas garantiu dois eleitos.
Movimento Figueiró Independente (MFI) ganha a Câmara de Figueiró dos Vinhos ao PS
O Movimento Figueiró Independente (MFI) venceu as eleições autárquicas em Figueiró dos Vinhos, que era liderada pelo PS, quando estão apurados os resultados das quatro freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do MFI, com Carlos Lopes e com 39,43%, o segundo mais votado é o PPD/PSD, com 32,05%, e o terceiro é o PS, com 20,58% dos votos.
Carlos Alberto David dos Santos Lopes foi eleito presidente da Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos.
PSD/CDS-PP ganha a Anadia a independente Teresa Cardoso
A coligação PSD/CDS-PP conquistou ao Movimento Independente Anadia Primeiro a Câmara de Anadia, quando estão apurados os resultados nas 10 freguesias do concelho, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PSD/CDS-PP, com 58,86%, o segundo mais votado é o PS, com 21,48%, e o terceiro é o Chega, com 12,03% dos votos.
Jorge Eduardo Ferreira Sampaio foi eleito presidente da Câmara Municipal de Anadia com maioria absoluta e sucede a Teresa Belém Cardoso, do Movimento Independente Anadia Primeiro, impedida de se recandidatar devido à limitação de mandatos.
PS tira Câmara de Grândola à CDU
O PS venceu as eleições autárquicas na Câmara Municipal de Grândola, que era liderada pela CDU, quando estão apurados os resultados nas quatro freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PS, com 38,33%, o segundo mais votado é o PCP-PEV (CDU), com 33,72%, e o terceiro é o PPD/PSD.CDS-PP, com 16,54% dos votos.
A Câmara Municipal de Grândola (distrito de Setúbal) vai passar a ser presidida pelo socialista Luís Vital, que sucede ao comunista António Figueira Mendes, que cumpriu três mandatos consecutivos.
PCP-PEV ganha a Câmara de Mora ao PS
A CDU (PCP/PEV) venceu as eleições autárquicas em Mora, distrito de Évora, conquistando esta câmara ao PS, quando estão apurados os resultados nas quatro freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois da CDU, com 45,66% dos votos e três mandatos, o segundo mais votado foi o PS, com 36,39%, e dois mandatos.
Em terceiro lugar ficou o movimento designado MAIS - Mora, com 12,36% dos votos, que não elegeu para a câmara.
Luis Simão Duarte de Matos será o novo presidente da Câmara Municipal de Mora, com maioria absoluta.
Chega ganha Câmara de Entroncamento ao PS
O Chega venceu as eleições no Entroncamento, no distrito de Santarém, município que era governada pelo PS, segundo os dados provisórios do Ministério da Administração Interna (MAI).
Segundo dos dados do MAI, o Chega conquistou o município com 37,34%, garantindo três eleitos, enquanto a coligação PSD/CDS-PP ficou com 30,55%, assegurando dois mandatos.
O PS, que governava a autarquia, ficou na terceira posição, com 22,14% dos votos e terá dois vereadores.
Nas autárquicas de 2021, o PSD também ficou em segundo lugar (três mandatos), seguido do Chega (um mandato). O PS tinha três eleitos.
PSD, com coligações, tem 80 câmaras, mais quatro do que PS às 22h43
O PSD, incluindo as coligações com CDS, IL, PPM e MPT, era a força com mais presidentes de câmara eleitos, 80, nas autárquicas de hoje, de acordo com os dados do Ministério da Administração Interna.
Em segundo lugar, quando estão apurados os resultados em 172 dos 308 concelhos, surge o PS, com 76 câmaras, segundo dados do Ministério da Administração Interna, às 22h43.
PSD/CDS-PP ganha a Câmara Municipal de Baião ao PS
A coligação PSD/CDS-PP venceu as eleições em Baião, com maioria absoluta, conquistando esta câmara do distrito do Porto ao PS, apurados os resultados das 14 freguesias, segundo o Ministério da Administração Interna.
Com 51,68% dos votos, a coligação PSD/CDS-PP elegeu quatro dos sete mandatos, ficando o PS em segundo lugar, com três mandatos e 40,6% dos votos. Em terceiro lugar ficou o Chega, com 4,30% dos votos.
Ana Raquel Coelho Azevedo será a nova presidente da Câmara Municipal de Baião com maioria absoluta.
PS ganha a Câmara de Serpa, até agora bastião comunista
O PS vai liderar a Câmara Municipal de Serpa, conquistando um bastião comunista nas eleições autárquicas de hoje, quando estão apurados os resultados nas seis freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PS, com 41,25%, o segundo mais votado é o PCP-PEV (CDU), com 33,62%, e o terceiro é o PSD/CDS-PP, com 8,41% dos votos.
O socialista Francisco Picareta foi eleito presidente da Câmara Municipal de Serpa (distrito de Beja), com maioria absoluta.
R-MI conquista Câmara de Aljezur ao PS
O R-MI venceu as eleições autárquicas em Aljezur, no distrito de Faro, quando estão apurados os resultados em 4 freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do R-MI, com 56,86%, o segundo mais votado é o PS, com 33,36%, e o terceiro é o CH, com 3,98% dos votos.
Manuel José de Jesus Marreiros foi eleito presidente da Câmara Municipal de Aljezur com maioria absoluta, derrotando José Gonçalves do PS.
PS rompe com 28 anos de liderança do PSD em Bragança
O PS venceu a Câmara de Bragança, terminando com 28 anos de liderança do PSD. Em comunicado enviado à Lusa, o candidato do PSD e atual autarca, Paulo Xavier, disse aceitar com "serenidade e respeito" a votação dos brigantinos.
"Tenho a consciência tranquila de quem sempre deu o melhor de si, com honestidade, empenho e sentido de serviço público. Cada obra feita, cada melhoria alcançada, cada projeto concretizado, teve sempre um único objetivo: o bem-estar das pessoas e o desenvolvimento do nosso concelho. Saio com o sentimento de dever cumprido, mas também com a certeza de que muito mais está para acontecer. Deixo inúmeros projetos preparados - alguns já com financiamento garantido, outros prontos para candidatura", acrescentou.
A candidata socialista, Isabel Ferreira, foi assim eleita presidente da câmara. O PSD liderava a Câmara de Bragança desde 1997.
PSD/CDS-PP volta a conquistar Câmara de Portalegre
A presidente da Câmara de Portalegre, Fermelinda Carvalho, foi reeleita pela coligação PSD/CDS-PP nas eleições autárquicas, quando estão apurados os resultados nas sete freguesias do concelho, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PSD/CDS-PP, com 63,03%, o segundo mais votado é o PS, com 14,56%, e o terceiro é o CLIP, com 10,24% dos votos.
Fermelinda Carvalho foi eleita presidente da Câmara Municipal de Portalegre com maioria absoluta.
PSD-IL ganha Câmara de Santa Comba Dão
A coligação PSD-IL venceu em Santa Comba Dão, distrito de Viseu, com 39,68% dos votos, conquistando a presidência da câmara ao PS, que obteve 36,40% da votação, segundo dados do Ministério da Administração Interna.
Apuradas as seis freguesias do concelho, a coligação vencedora, PSD-IL, e o PS garantem o mesmo número de mandatos no executivo camarário - três - com o movimento independente SCD+ - Santa Comba Mais a garantir o sétimo mandato, com 14,97% dos votos.
Inês Varela Matos sucede a Leonel Gouveia do PS, à frente da Câmara de Santa Comba.
PSD ganha Câmara de Vendas Novas ao PS
O PSD venceu com maioria absoluta as eleições autárquicas em Vendas Novas, no distrito de Évora, que era liderada pelo PS, segundo dados provisórios do Ministério da Administração Interna (MAI).
O PSD conseguiu 51,47% dos votos e quatro mandatos, enquanto o PS obteve 25,42% e um mandato.
A terceira força mais votada foi a CDU (coligação PCP/PEV) com 11,96% dos votos, seguida do Chega com 9,17%. Ambos não conseguiram mandatos.
Ricardo Videira foi eleito presidente da Câmara Municipal de Vendas Novas.
PSD/CDS-PP ganha Câmara de Ribeira Brava a movimento independente
A coligação PSD/CDS-PP venceu no município da Ribeira Brava, na Madeira, retirando a presidência da Câmara ao movimento independente RB1, segundo os dados provisórios do Ministério da Administração Interna (MAI).
Segundo o MAI, a lista da coligação PSD/CDS-PP venceu com 51,60% dos votos, com cinco mandatos, enquanto o movimento independente Ribeira Brava em Primeiro (RB1) ficou com 29,55%, com dois vereadores.
O município da Ribeira Brava era governado pelo movimento RB1 que, nas últimas autárquicas, em 2021, tinha tido o apoio dos sociais-democratas.
PS vence Câmara em Tabuaço e vencedor festeja "quase 25 de Abril"
José João Patrício conquistou a presidência da Câmara Municipal de Tabuaço para o PS nas autárquicas, uma vitória que o presidente eleito festeja como um "quase 25 de Abril" no concelho. "É uma alegria enorme. É quase como um "25 de Abril" em Tabuaço. Depois de muitos anos de um poder instalado, de gente que tem mais zelado por interesses próprios do que pelos interesses da comunidade", afirmou o presidente eleito, em declarações à Lusa.
José João Patrício acrescentou que "é uma explosão de alegria como não se vê há muito tempo em Tabuaço" e se "é uma grande alegria, é ao mesmo tempo uma grande responsabilidade". "Toda esta gente quer um mandato diferente, mais aberto a toda a gente, mais oportunidades para todos e é um desafio muito grande que tenho em mãos e que vamos conseguir, se Deus quiser", afirmou.
O PS presidiu o concelho de Tabuaço, no norte do distrito de Viseu, um único mandato, entre 2009 e 2013, na altura com João Ribeiro.
Natural de Sendim, em Tabuaço, José João Patrício, de 58 anos, casado e pai de dois filhos, é professor de matemática, já foi diretor do agrupamento de Escolas de Tabuaço e, atualmente, na cooperação portuguesa, coordena projetos em Angola.
Nas eleições de hoje, à Câmara Municipal de Tabuaço, no distrito de Viseu, além de José João Patrício, candidataram-se também à presidência da câmara Leandro Macedo (PSD/CDS-PP), David Gomes (Chega) e Delfim Moutinho (CDU).
Pelas 22h45 de hoje, o PS tinha conquistado três mandatos, com 50,71% do eleitorado (1.717 votos) e a coligação PSD/CDS-PP elegeu dois, com 41,94% (1.420 votos).
O Chega tinha 117 (3,46%) e a CDU (PCP-PEV) 26 votos (0,77%). O concelho de Tabuaço registava a essa hora 45 votos em branco (1,33%) e 61 votos nulos (1,80%).
Em 2021, a coligação PSD/CDS-PP conquistou 69,86% do eleitorado (2.318 votos), colocando no executivo quatro elementos, enquanto o PS alcançou um lugar, com 18,60% dos eleitores (617 votos), num concelho em que votaram 3.318 dos 4.826 inscritos.
Movimento CNC conquista ao PS Câmara de Condeixa-a-Nova
O movimento Condeixa Novos Caminhos (CNC) venceu as eleições em Condeixa-a-Nova, quando estão apurados os resultados em sete freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do CNC, com 43,50%, o segundo mais votado é o PS, com 23,41%, e o terceiro é o PPD/PSD, com 21,82% dos votos.
Liliana Marques Pimentel foi eleita presidente da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova, sucedendo a Nuno Moita da Costa (PS), que não se recandidatou.
Líder do PS/Madeira anuncia a demissão
O líder do PS/Madeira, Paulo Cafôfo, anunciou a demissão na sequência dos resultados das eleições autárquicas, nas quais perdeu uma das três presidências de câmaras municipais que detinha.
Paulo Cafôfo recordou que, após as eleições legislativas regionais de março passado, nas quais o PS passou de maior partido da oposição para terceira força política na região, assumiu o compromisso de liderar a estrutura regional socialista até às autárquicas.
Como hoje os "resultados ficaram aquém das expectativas", o líder socialista "assume as responsabilidades", vai convocar eleições internas em 15 dias, mas não se vai recandidatar.
O PS perdeu hoje a Câmara Municipal da Ponta do Sol, na zona oeste da ilha da Madeira, que foi governada nos últimos oito anos por Célia Pessegueiro, e manteve a liderança nos concelhos de Machico e Porto Moniz.
Miguel Corte-Real (Chega) reclama eleição como vereador no Porto
O cabeça de lista do Chega à Câmara do Porto, Miguel Corte-Real, disse que foi eleito vereador, além de o partido ter elegido "autarcas em todas as freguesias" da cidade.
"Ainda não conhecemos o resultado final, não permite tirar conclusões finais, mas permite uma coisa muito importante: saber que temos uma equipa a trabalhar pelo Porto nos próximos quatro anos", declarou o candidato, numa altura em que ainda não são conhecidos os dados oficiais do Ministério da Administração Interna.
Corte-Real reclamou a eleição "na câmara municipal", mas também a representação do Chega "na Assembleia Municipal" e na totalidade das sete freguesias a sufrágio no Porto. "Crescemos muito. Mas isto vai fazer o Porto crescer. O Porto vai ser capaz de crescer com uma grande equipa, com a força do Chega na cidade do Porto", afirmou.
PS conquista câmara de Viana do Alentejo à CDU
O PS venceu as eleições autárquicas em Viana do Alentejo, distrito de Évora, conquistando esta câmara à CDU (PCP/PEV), quando estão apurados os resultados nas três freguesias do concelho, segundo o Ministério da Administração Interna.
Com 40,67% dos votos e dois mandatos, o PS conseguiu a presidência da câmara, ficando a CDU em segundo lugar, também com dois mandatos mas apenas 32,5% dos votos. O Chega elegeu pela primeira vez um vereador, com 18,8% dos votos. Já o PSD/CDS-PP perdeu o mandato obtido nas autárquicas de 2021.
O novo presidente da Câmara Municipal de Viana do Alentejo é Luís Miguel Horta Metrogos.
PS conquista ao PSD a Câmara de Penedono
O PS venceu as eleições em Penedono, que era liderada pelo PSD, quando estão apurados os resultados em sete freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PS, com 53,53%, o segundo mais votado é o PSD, com 40,14%, e o terceiro é o Chega, com 2,09% dos votos.
Sónia Isabel Anjos Numão Lopes foi eleito presidente da Câmara Municipal de Penedono com maioria absoluta, conseguindo o lugar que era de Cristina Ferreira (PSD).
PCP-PEV ganha Aljustrel e tira câmara ao PS
A CDU (coligação PCP/PEV) venceu as eleições autárquicas em Aljustrel, no distrito de Beja, e tirou aquela câmara ao PS, segundo dados provisórios do Ministério da Administração Interna (MAI).
De acordo com o MAI, a CDU obteve 46,72% dos votos e três mandatos e o PS foi o segundo mais votado com 45,02% e dois mandatos.
O Chega obteve 6% da votação e não elegeu qualquer representante.
O professor e atual vereador Fernando Ruas torna-se assim o próximo presidente da Câmara de Aljustrel.
Menezes "muito feliz" por regressar à liderança da Câmara de Gaia
O social-democrata Luís Filipe Menezes, que concorreu pela coligação PSD/CDS-PP/IL, disse estar "muito feliz" pelo regresso à presidência de Gaia, que liderou durante 16 anos, e prometeu auditorias aos últimos 12 anos de governação socialista no concelho.
"Estou muito feliz, muito feliz", disse Luís Filipe Menezes à chegada a um restaurante em Francelos, em Vila Nova de Gaia, onde esta noite se reúne a comitiva da sua candidatura e antes de ser "engolido" pelos apoiantes que começaram a gritar "presidente, presidente".
Questionado sobre o que promete aos gaienses, o também ex-presidente do PSD que presidiu à Câmara de Vila Nova de Gaia de 1997 a 2013, e chegou a candidatar-se ao Porto em 2013, prometeu "muito trabalho". "Muito trabalho e uma liderança que vai procurar trazer o mesmo progresso de anteriormente. Uma liderança que ai liderar para todos, para aqueles que votaram em nós e obviamente para os que não votaram em nós. Mas não vai ficar em claro mostrar aos gaienses com toda a clareza o retrato dos últimos 12 anos com auditorias a todas as áreas do Município", disse, numa altura em que ainda não são conhecidos os dados oficiais do Ministério da Administração Interna.
Antes, já no meio da confusão dos apoiantes, mostrou-se satisfeito por ter ficado a saber que terá ganhado na freguesia de Oliveira do Douro, terra do socialista Eduardo Vítor Rodrigues. "Ganhámos em Oliveira do Douro. Ganhámos pela primeira vez em 50 anos", disse.
Menezes chegou a Francelos cerca das 22h00 rodeado da família, começando a ouvir-se de imediato músicas de apoio como "Orgulho de ser Gaia, orgulho no nosso presidente". Até à chegada do autarca histórico de Gaia, os apoiantes mantiveram-se serenos a confraternizar com algumas bandeiras no ar.
Os primeiros gritos de vitória ouviram-se às 20h00 quando o ecrã gigante mostrou a projeção da TVI/CNN que atribuiu a vitória a Menezes.
Concorreram à Câmara de Vila Nova de Gaia André Araújo (CDU - coligação PCP/PEV), João Paulo Correia (PS), Luís Filipe Menezes (PSD/CDS-PP/IL), Daniel Gaio (Volt), João Martins (BE/Livre), Rui Sequeira (ADN), António Barbosa (Chega) e Catarina Costa (Partido Liberal Social).
O executivo municipal é composto por 11 eleitos. Até aqui o PS tinha maioria com nove lugares e o PSD dois.
Soure, O Novo Ciclo conquista Câmara Municipal
O movimento Soure, O Novo Ciclo venceu as eleições autárquicas em Soure, no distrito do Coimbra, com 37,87% dos votos, conquistando a presidência da autarquia ao PS, que teve 33,83% da votação, segundo dados do Ministério da Administração Interna.
Apurados os resultados das dez freguesias do concelho, Soure, O Novo Ciclo e PS ficam com o mesmo número de mandatos, três, enquanto a coligação PSD-CDS/PP obtém um mandato, com 18,39% dos votos.
O cabeça de lista do movimento Soure, O Novo Ciclo, Rui Fernandes, sucede a Mário Jorge Nunes, do PS, como presidente da câmara de Soure.
PS conta manter-se como partido com mais câmaras e duplicar capitais de distrito
O PS previu que "com elevada probabilidade" continuará a ter mais câmaras, com o "mesmo número de votos" de 2021, e afirmou esperar "duplicar as capitais de distrito", estando a disputar "taco a taco" Lisboa e Porto.
"As notícias da erosão estrutural do ponto de vista eleitoral do Partido Socialista eram manifestamente exageradas", disse o pelo coordenador autárquico do PS, André Rijo, numa declaração aos jornalistas na sede do PS, em Lisboa.
O responsável socialista afirmou que, "com elevada probabilidade", o PS "conseguirá alcançar, sensivelmente, exatamente o mesmo número de votos que teve há quatro anos" e conseguirá também "manter-se como o partido que conquista mais presidências de câmara no país".
"Queria também dizer que já é possível chegarmos a uma conclusão, que é o facto de o Partido Socialista, também elevada probabilidade, vir a conquistar mais capitais de distrito, o que significa que vamos praticamente, diria, duplicar as capitais de distrito que atualmente temos e, eventualmente, acrescer ainda mais uma capital de distrito", disse.
Questionado sobre as capitais de distrito esperava ganhar, André Rijo disse ser Faro, Coimbra, Braga, Viseu, Bragança, Évora e Aveiro, esperando manter as atuais cinco.
"Finalmente, dizer que estamos a lutar, taco a taco, para poder ganhar Lisboa e o Porto", acrescentou.
PSD/CDS-PP ganha na Lourinhã que era PS desde 1976
A coligação PSD/CDS-PP conquistou a Câmara da Lourinhã, no distrito de Lisboa, e "roubou" aquela autarquia ao PS, que governava o concelho desde as primeiras eleições, em 1976.
Segundo os dados provisórios do Ministério da Administração Interna MAI, a coligação PSD/CDS-PP obteve 42,60% dos votos e três mandatos, seguida do PS com 36,73% dos votos e também três mandatos.
O Chega conseguiu 14,23% da votação e um mandato, enquanto a CDU - coligação PCP/PEV teve 2,39% e zero mandatos.
O social-democrata Orlando Carvalho torna-se assim o novo presidente da Câmara da Lourinhã, sucedendo no cargo a João Duarte Carvalho (PS), que governa o município desde 2013, mas não se pode recandidatar dada a lei da limitação de mandatos.
Nós, Cidadãos! ganha a Câmara de Belmonte com antigo presidente de Penamacor
O Nós, Cidadãos!, com o antigo presidente da Câmara de Penamacor, venceu as eleições autárquicas em Belmonte, quando estão apurados os resultados em cinco freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
António Luís Beites, que tinha sido presidente da Câmara eleito pelo PS em Penamacor, também no distrito de Castelo Branco, venceu a Câmara aos socialistas, que apresentaram neste sufrágio o antigo líder da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira.
Depois do Nós, Cidadãos!, com 49,26%, o segundo mais votado é o PS, com 23,50%, e o terceiro é o PPD/PSD.CDS-PP, com 17,29% dos votos.
António Luís Beites Soares foi eleito presidente da Câmara Municipal de Belmonte com maioria absoluta.
PSD conquista a Câmara de Ansião ao PS
O PPD/PSD venceu as autárquicas em Ansião, distrito de Leiria, conquistando este município ao PS, quando estão apurados os resultados nas seis freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Com 45,31% dos votos e quatro dos sete mandatos, o PSD conquistou a câmara ao PS, que ficou em segundo lugar, com 43,64% e três eleitos. O Chega ficou em terceiro lugar, com 7,38%, sem eleger para a câmara.
Jorge Humberto Fernandes Cancelinha é o novo presidente da Câmara Municipal de Ansião, com maioria absoluta.
Ventura diz que Chega já ganhou câmaras e isso é "uma vitória"
O líder do Chega, André Ventura, afirmou hoje ter indicação de que o partido já venceu câmaras municipais e considerou que isso "é uma vitória" nestas eleições autárquicas, mas disse aguardar pelos resultados finais.
Em declarações aos jornalistas antes das 21:00, à chegada ao hotel onde vai acompanhar a noite eleitoral, em Lisboa, André Ventura disse que "o Chega já venceu câmaras municipais" e "torna-se hoje um partido de vitórias autárquicas".
De acordo com o líder do Chega, o partido terá sido o mais votado nos municípios de São Vicente, na Madeira, na Moita, distrito de Setúbal, e no Entroncamento, distrito de Santarém. À hora das declarações do presidente do Chega, não havia ainda resultados oficiais nestes concelhos.
"Isto significa que é uma grande vitória para o Chega, tornar-se um partido autárquico, com vitória em câmaras municipais", apontou.
O presidente do Chega assinalou que "nas grandes cidades do país", os resultados ainda não estão apurados e remeteu nova reação para um momento posterior.
PS tem 42 câmaras com 2.117 freguesias apuradas
O PS é o partido com mais presidentes de câmara eleitos, 42, nas autárquicas de hoje, quando estão apurados os resultados em 80 dos 308 concelhos, de acordo com os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PS, o segundo mais votado é o PSD, com 37 concelhos, incluindo oito em coligação com o CDS, segundo os dados do MAI às 22:00. Os grupos de cidadãos ganharam em seis câmaras.
CDU diz ter conquistado Montemor-o-Novo, Sines e Mora e confirma perda de Setúbal
O dirigente do PCP Jorge Pires afirmou que a CDU conquistou, até ao momento, as câmaras de Montemor-o-Novo, Sines e Mora, conseguiu manter Arraiolos, Cuba, Avis e Barrancos, e perdeu Setúbal e Monforte.
Estas informações foram divulgadas pelo membro da Comissão Política do Comité Central do PCP em declarações aos jornalistas num hotel em Lisboa, onde está a decorrer a noite eleitoral da CDU.
Jorge Pires salientou que estas câmaras são apenas as que já foram confirmadas pela CDU até ao momento e ainda há outras cujo resultado está a ser apurado, umas "com tendências positivas, outras com tendências negativas".
Montemor-o-Novo, Sines e Mora - as três autarquias que Jorge Pires disse que foram conquistadas pela CDU - eram atualmente geridas pelo PS.
Juntos Fazemos+ conquista ao PS Câmara de Salvaterra de Magos
O movimento Juntos Fazemos+, liderado por Helena Maria Pereira das Neves, conquistou a Câmara de Salvaterra de Magos ao Partido Socialista, quando estão apurados os resultados em 6 freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do Juntos Fazemos+, que reuniu 38% dos votos, o segundo mais votado é o Partido Socialista (PS), com 21,24%, e o terceiro é o Chega, com 17,80%.
A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos era presidida pelo socialista Hélder Manuel Esménio.
André Martins admite derrota da CDU em Setúbal
O presidente da Câmara de Setúbal, André Martins (CDU), admitiu a derrota nas autárquicas deste domingo, mas garantiu que fez tudo o que era possível para servir as populações e que nunca houve tanto investimento no concelho.
"Tudo se encaminha para que, de facto, a CDU não ganhe as eleições no concelho de Setúbal. O que é importante dizer é que eu acho que nós, ao longo deste mandato, fizemos tudo aquilo que esteve a nosso alcance para servir as nossas populações, de Setúbal, de Azeitão", disse o autarca setubalense.
Segundo André Martins, "nunca houve um investimento tão grande em Setúbal "como nos últimos quatro anos". "Muitas das obras estão em curso, falta apenas ainda iniciar quatro ou cinco, que, por razões da própria situação das empresas, não houve condições para avançar, algumas porque os concursos foram lançados e ficaram desertos, não tiveram concorrentes", disse.
Chega conquista primeira câmara em São Vicente
O Chega conquistou a primeira câmara, em São Vicente, na Madeira, nas eleições autárquicas de hoje, segundo os dados provisórios do Ministério da Administração Interna.
PS ganha a Câmara de Vidigueira à CDU
O PS conquistou à CDU a Câmara Municipal de Vidigueira, no distrito de Beja, garantido maioria absoluta, quando estão apurados os resultados nas quatro freguesias do concelho, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PS, com a lista liderada por Ricardo Bonito a reunir 44,56% dos votos, a coligação CDU (PCP-PEV) ficou em segundo lugar, com 39,24%, seguindo-se o PSD-CDS/PP, com 7,54%.
Ricardo Manuel Bogango Bonito sucede a Rui Raposo (CDU-PCP/PEV), como presidente da Câmara Municipal de Vidigueira.
PSD/CDS ganha a Câmara de Melgaço ao PS com maioria absoluta
O PSD/CDS-PP, liderado por Albano Domingues, venceu as eleições autárquicas em Melgaço, com maioria absoluta, quando estão apurados os resultados em 13 freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PPD/PSD.CDS-PP, com 53,00%, e três mandatos, o segundo mais votado é o PS, com 40,77%, com dois mandatos.
Albano Domingues foi eleito presidente da Câmara Municipal de Melgaço com maioria absoluta.
PSD ganha Câmara de Vila do Bispo ao PS
O PSD ganhou a Câmara de Vila do Bispo ao PS, quando estão apurados os resultados em 4 freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PPD/PSD, com 40,85%, o segundo mais votado é o PS, com 39,24%, e o terceiro é o CH, com 14,45% dos votos.
Paula Alexandra Xavier Alves de Freitas foi eleito presidente da Câmara Municipal de Vila do Bispo .
PS ganha Câmara de Borba a movimento independente
O PS venceu as eleições autárquicas em Borba, no distrito de Évora, e "roubou" a câmara ao Movimento Unidos por Borba (MUB), segundo os dados provisórios do Ministério da Administração Interna.
O candidato socialista Pedro Esteves foi assim eleito presidente da Câmara Municipal de Borba, sucedendo a António Anselmo, do MUB.
Depois de apurados os resultados nas quatro freguesias daquele concelho, o PS ficou à frente com 42,30% e dois mandatos, seguido pela coligação PSD/CDS-PP, com 28,73% e dois mandatos também.
O MUB ficou em terceiro com 14,63% dos votos e um mandato.
PPD/PSD ganha a Câmara de São João da Pesqueira
O PPD/PSD, com o atual presidente Manuel Cordeiro, que tinha vencido em 2021 pelo movimento independente Pela Nossa Terra, venceu as eleições autárquicas em São João da Pesqueira, quando estão apurados os resultados em 11 freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PPD/PSD, com 75,88%, o segundo mais votado é o PS, com 10,61%, e o terceiro é o Chega, com 6,90% dos votos.
Manuel António Natário Cordeiro foi eleito presidente da Câmara Municipal de São João da Pesqueira com maioria absoluta.
PS conquista Câmara de Mação ao PSD
O PS conquistou a Câmara de Mação, no distrito de Santarém, ao PSD, quando estão apurados os resultados em seis freguesias, segundo os dados provisórios do Ministério da Administração Interna.
Segundo os dados divulgados, os socialistas conquistaram 51,01% dos votos, enquanto o PSD ficou com 34,09%.
O PS ficará com três eleitos, enquanto os sociais-democratas conquistaram dois mandatos.
PS conquista a Câmara de Tabuaço ao PSD/CDS-PP
O PS venceu as eleições autárquicas de hoje em Tabuaço, distrito de Viseu, quando estão apurados os resultados em 13 freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PS, com 50,71%, o segundo mais votado foi a coligação PSD/CDS-PP, com 41,94%, e o terceiro foi o Chega, com 3,46% dos votos.
José João Monteiro Patrício foi eleito presidente da Câmara Municipal de Tabuaço com maioria absoluta, ficando com três dos cinco mandatos.
Este concelho do distrito de Viseu era gerido pela coligação PSD/CDS-PP e presidido por Carlos Carvalho.
PS retira Câmara de Vieira do Minho ao PSD com maioria absoluta
O PS, liderado por Filipe Oliveira, venceu as eleições autárquicas de hoje em Vieira do Minho, quando estão apurados os resultados em 16 freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PS, com 58,08%, o segundo mais votado é o PPD/PSD, com 35,18%, e o terceiro é o Chega, com 2,40% dos votos.
Filipe Alexandre Soares Oliveira foi eleito presidente da Câmara Municipal de Vieira do Minho com maioria absoluta, substituindo no cargo Elsa Ribeiro (PSD).
Movimento Poiares a Sério (PRS) conquista Câmara de Vila Nova de Poiares
O movimento Poiares a Sério (PRS), liderado por Nuno Neves, venceu as eleições autárquicas de hoje em Vila Nova de Poiares e roubou a Câmara ao PS, quando estão apurados os resultados em quatro freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PRS, com 40,39%, o segundo mais votado é o PPD/PSD, com 34,91%, e o terceiro é o PS, com 16,35% dos votos, que liderava a autarquia.
O movimento alcança dois mandatos, os mesmos que o PSD, enquanto o PS fica com apenas um.
Nuno Neves foi eleito presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares.
PS ganha a Câmara de Monforte à CDU
O PS conquistou a Câmara Municipal de Monforte à CDU nas eleições autárquicas de hoje, quando estão apurados os resultados das quatro freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PS, com 35,84%, o segundo mais votado é o PCP-PEV (CDU), com 32,73%, e o terceiro é o Movimento de Cidadãos do Concelho de Monforte, com 19,64% dos votos.
O candidato socialista Miguel Alexandre Ferreira Rasquinho foi eleito presidente da Câmara Municipal de Monforte, sucedendo ao comunista Gonçalo Lagem, que cumpriu três mandatos e ficou impedido de se recandidatar devido á lei da limitação de mandatos.
Coligação PPD/PSD.CDS-PP conquista Câmara de Ponta do Sol ao PS
A coligação PPD/PSD.CDS-PP venceu as eleições autárquicas de hoje em Ponta do Sol, na Região Autónoma da Madeira, quando estão apurados os resultados em três freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PPD/PSD.CDS-PP, com 53,63%, o segundo mais votado é o PS, com 39,41%, e o terceiro é o CH, com 4,05% dos votos.
Rui David Pita Marques Luis foi eleito presidente da Câmara Municipal de Ponta do Sol, com maioria absoluta, vindo a suceder assim a Célia Pessegueiro, do Partido Socialista.
Candidatura de Moedas em Lisboa diz que projeções são "indicação positiva"
O diretor de campanha da coligação PSD/CDS-PP/IL candidata à Câmara de Lisboa, encabeçada por Carlos Moedas, considerou que as projeções televisivas divulgadas hoje às 20h00, que apontam para um empate contra Alexandra Leitão (PS/Livre/BE/PAN), são "uma indicação positiva".
"São apenas uma indicação [...], uma indicação positiva, é verdade, mas aguardamos com tranquilidade e respeito pelo voto dos lisboetas", afirmou o diretor de campanha da coligação "Por ti, Lisboa" - PSD/CDS-PP/IL, António Valle, numa breve declaração pelas 20h30, sem direito a perguntas.
António Valle falava na sala de um hotel na zona do Marquês de Pombal, onde a candidatura encabeçada por Carlos Moedas acompanha a noite eleitoral, no mesmo sítio onde há quatro anos o autarca do PSD festejou a eleição como presidente da Câmara de Lisboa. "Esta foi uma campanha exigente, feita com enorme dedicação, num momento em que todos fomos postos à prova, mas também foi uma campanha em que muitos lisboetas reconheceram o trabalho do presidente Carlos Moedas", referiu o diretor de campanha, acrescentando que as projeções apontam para "uma grande confiança" em torno do projeto "Por ti, Lisboa".
Os membros da campanha estão por isso "muito otimistas" a aguardar os resultados. "Ainda assim, quero ser muito claro: só falaremos de resultados quando houver dados oficiais. Até lá, a nossa postura é de serenidade e respeito pelo processo democrático", reforçou.
Nessa mesma declaração, António Valle disse que "esta noite é sobre Lisboa, independentemente do resultado, é sobre todos os lisboetas sem exceção", agradecendo a todos os que confiaram na candidatura de Carlos Moedas e a todos os lisboetas.
Apesar de as sondagens televisivas apontarem para um empate entre Carlos Moedas (PSD/CDS-PP/IL) e Alexandra Leitão (PS/Livre/BE/PAN), no momento em que foram divulgadas, pelas 20h00, os apoiantes da coligação "Por ti, Lisboa" reagiram com entusiasmo e gritaram "vitória".
Alexandra Leitão será vereadora em caso de derrota
A cabeça de lista da coligação "Viver Lisboa", Alexandra Leitão, disse que será vereadora, em caso de derrota, e que assumirá toda a responsabilidade pelo resultado nas eleições autárquicas de hoje.
A líder da coligação que junta PS, Livre, BE e PAN respondeu assim à questão sobre se assumirá a responsabilidade pelo resultado que tiver: "naturalmente". "Tomei as decisões que tomei", afirmou, em declarações aos jornalistas à chegada, pelas 19:30, ao Fórum Lisboa, na freguesia do Areeiro, aplaudida por alguns, ainda poucos, apoiantes. "Estamos a aguarda serenamente", realçou, assumindo tranquilidade e confiança e referindo que não traz nenhum discurso escrito.
Questionada sobre se já fez as pazes com João Ferreira, que se candidatou pela CDU (PCP e PEV) - e que algumas projeções colocam em terceiro lugar -, a socialista respondeu: "Não tenho pazes para fazer, porque não estou zangada."
Leitão adiantou ainda que falou hoje de manhã com o secretário-geral do PS e que está "alinhada" com as declarações de José Luís Carneiro, segundo as quais "o PS voltou, independentemente dos resultados finais". "Foi uma campanha (...) Sempre em crescendo, em que o Partido Socialista, sozinho, coligado em vários sítios, se foi afirmando", concordou a cabeça de lista da "Viver Lisboa", prevendo que talvez seja necessário "esperar um bocadinho mais" para se saber o resultado de Lisboa.
Isso mesmo seria confirmado dali a pouco, pelas projeções das televisões, que dão um empate técnico entre a "Viver Lisboa" e a coligação "Por ti, Lisboa" (PSD/CDS-PP/IL), liderada pelo atual presidente da câmara, Carlos Moedas.
Já depois de conhecidas as projeções, Davide Amado, presidente da Concelhia do PS de Lisboa, fez uma curta declaração aos jornalistas para dizer que, face ao empate técnico, será preciso esperar "pela contagem dos votos em todas as freguesias".
"A cidade de Lisboa já há quatro anos foi decidida por muito poucos votos (...) vamos ter mesmo de aguardar de forma serena", disse, salientando a "campanha mobilizadora, de grande proximidade" da coligação encabeçada por Alexandra Leitão.
Primeiro presidente de câmara eleito
O PPD/PSD venceu as eleições autárquicas de hoje, em Vila de Rei, quando estão apurados os resultados nas três freguesias, segundo os dados do Ministério da Administração Interna.
Depois do PPD/PSD, com 69,37%, o segundo partido mais votado é o PS, com 13,11%, e o terceiro é o Chega, com 10,85% dos votos.
Paulo César Laranjeira Luís foi eleito presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, com maioria absoluta, mantendo-se no cargo depois de ter substituído Ricardo Aires, eleito em 2021.
Luís Montenegro admite que Governo também está em avaliação
O presidente do PSD e primeiro-ministro admitiu hoje que o trabalho do Governo também estará em avaliação na noite eleitoral autárquica, dizendo aguardar "com serenidade" os resultados e assegurando que nunca se demitirá em função destes.
Luís Montenegro chegou pouco antes das 20h00 à sede do PSD-Porto, onde o partido acompanha a noite eleitoral autárquica.
Questionado se está em causa também uma avaliação do Governo nas eleições locais, respondeu: "Acho que sim, que de alguma maneira o partido político que lidera o Governo tem a expectativa que, também na sua capacidade de ligação às comunidades locais, possa estabelecer um contrato social, político forte".
"Eu nunca tive medo de eleições, eu já estive muitos anos na oposição, eu tenho muitos quilómetros de atividade política e há uma coisa: eu só quero exercer funções políticas na base da confiança do povo, portanto nunca me importo de estar em juízo e em julgamento", disse.
Recordando que houve um primeiro-ministro - o socialista António Guterres que se demitiu devido a uma derrota autárquica - Montenegro afastou completamente esse cenário. "Eu não me vou demitir de certeza, isso podem já tirar esse cavalinho da chuva, portanto essa notícia não vão ter", assegurou, prometendo falar "daqui a duas ou três horas" para fazer a leitura política dos resultados das eleições.
Empate em Setúbal
A candidata independente à Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira, apoiada por PSD e CDS-PP, e o candidato do PS, Fernando José, estão empatados, segundo projeções das televisões, que dão uma ligeira vantagem percentual à ex-autarca. De acordo com projeções das televisões, ambos poderão garantir entre três a cinco mandatos.
Em percentagens, a SIC dá a Maria das Dores Meira entre 27,4% a 32,3% dos votos, enquanto Fernando José terá entre 25,8% e 30,6%. A RTP dá entre 29% e 34% à ex-autarca sadina e entre 27% e 31% ao candidato socialista.
De acordo com as projeções, seguem-se Chega, CDU (coligação PCP/PEV), IL, Livre, BE, ADN e PAN.
Projeções oscilam entre vitória de Menezes (PSD) em Gaia e empate com o PS
As projeções televisivas das eleições autárquicas de hoje divulgadas às 20h00 variam entre a vitória do social-democrata Luís Filipe Menezes em Vila Nova de Gaia e um empate com o socialista João Paulo Correia.
Segundo a projeção da SIC e da CNN, Luís Filipe Meneses vence com 40,6 a 46% dos votos e João Paulo Correia fica em segundo com 30,6 e 35,6%.
Por seu lado, a RTP dá um empate técnico entre ambos, dando ao candidato social-democrata uma margem de votos entre os 39 e os 43% e o socialista entre 37 e 41%, o que garante a ambos entre quatro a seis mandatos.
PS vence em Faro, indicam projeções televisivas
O PS vence hoje as eleições autárquicas no concelho de Faro, com a coligação PSD/IL/CDS-PP/PAN/MPT em segundo lugar, indicam as projeções televisivas.
Projeções oscilam entre empate entre Pizarro e Pedro Duarte e vitória do PSD no Porto
As projeções televisivas divulgadas hoje às 20h00 oscilam entre um empate do socialista Manuel Pizarro e do social-democrata Pedro Duarte, na corrida à presidência da Câmara do Porto nas eleições autárquicas, e a vitória da coligação liderada pelo PSD.
Segundo a projeção divulgada pela RTP, o candidato da coligação que junta PSD, CDS-PP e IL tem vantagem, conquistando entre 36 e 40% dos votos, enquanto o PS recolherá entre 33 a 37%. Quanto ao número de vereadores a eleger, a projeção da RTP aponta que os dois candidatos podem ficar com entre cinco a sete vereadores.
A sondagem realizada à boca das urnas para a SIC e CNN também dá vantagem à coligação "O Porto Somos Nós", com entre 34,2 e 39,4% dos votos (cinco a sete mandatos), com os socialistas a ficarem entre os 32 e os 37,2% (cinco a sete mandatos).
A projeção divulgada pela Now atribui a vitória a Pedro Duarte, apontando que deverá recolher entre 37 e 41 % dos votos, ficando com entre seis a oito vereadores. Ainda de acordo com a Now, Manuel Pizarro alcançará entre 30,8 e 34,8% dos votos, garantindo entre quatro a seis vereadores.
Carlos Moedas e Alexandra Leitão empatados em Lisboa
As listas lideradas pelo social-democrata Carlos Moedas e pela socialista Alexandra Leitão estão empatadas na corrida à Câmara de Lisboa nas autárquicas de hoje, segundo projeções televisivas divulgadas às 20h00.
A projeção do Now atribui a Carlos Moedas (PSD/CDS-PP/IL), atual presidente da autarquia, seis a oito mandatos, com 37,9% a 41,9%, e Alexandra Leitão (PS/Livre/BE/PAN) consegue o mesmo número de mandatos, mas com 34,8% a 38,8%. Os restantes mandatos deverão ficar entre a CDU (coligação PCP/PEV) e o Chega, que assim poderá estrear-se no executivo da capital.
Segundo a RTP, Moedas e Leitão ficam, cada um, entre os 37% e os 42%, com seis a nove mandatos, de um total de 17 do executivo, enquanto a CDU, liderada por João Ferreira, elege um a dois vereadores (8% - 11%), tal como o Chega (7% - 10%).
A projeção da CNN e da SIC coloca a lista liderada pelo PSD entre os 36% e 42% e coligação encabeçada pelo PS entre os 33,7% e os 38,9%. Neste caso, a CDU obtém de 9% a 12,4% dos votos e o Chega 7,7% a 11,1%.