Central do Real Madrid, ex-FC Porto, regressou à seleção brasileira após ter passado mais de um ano afastado dos relvados, tendo recuperado de uma segunda lesão grave num joelho
Éder Militão regressou à seleção do Brasil após ter estado mais de um ano afastado dos relvados, devido a duas lesões graves em 2023 e 2024, uma em cada joelho, e revelou que, durante esse período de recuperação, chegou mesmo a ponderar terminar a carreira.
Em conferência de imprensa, o central de 27 anos, ex-FC Porto, que leva sete jogos esta época pelo Real Madrid, mostrou-se aliviado por esse período muito difícil ter terminado, agradecendo a quem o ajudou na sua recuperação.
"Depois da segunda lesão, muitas coisas passaram pela minha cabeça. Pensei em parar de jogar porque não é fácil, mas com a ajuda da minha esposa, da minha filha e dos meus companheiros, estou aqui hoje para jogar bem. Foram dois anos difíceis, com lesões muito complicadas. Tu encaras a segunda [lesão] de forma diferente, porque já conheces o processo. Não é fácil lidar com isso. É preciso estar muito ligado à família, a Deus... De repente, estás em casa e a depender da ajuda de alguém para fazer coisas simples. Graças a Deus, consegui recuperar-me e voltar ao mais alto nível, o que não é fácil", admitiu.
Militão salientou ainda a importância de Carlo Ancelotti, atual selecionador brasileiro, que reencontrou após vários anos nos "merengues", deixando grandes elogios ao italiano.
"O tempo que passei com ele ajuda a nossa relação. Conversamos muito e ele é alguém que agrega valor não só a mim, mas a toda a seleção. É uma pessoa incrível, tenho muito respeito por tudo o que conquistou, e cabe-me a mim jogar bem pelo meu clube para me fixar na seleção", referiu.
O Brasil vai realizar dois jogos particulares nesta pausa para seleções, em Seul, diante da Coreia do Sul, na sexta-feira (12h00), antes de viajar até Tóquio para defrontar o Japão.