Braga

Destaques do Braga frente ao Nápoles: Matheus foi adiando o desfecho inevitável

Braga, 20/09/2023 - O Sporting Clube de Braga recebeu, esta noite, no Estádio Municipal de Braga Nápoles, em jogo a contar para a fase de grupos da Liga dos Campeões. Matheus Magalhães (Gonçalo Delgado/Global Imagens) Gonçalo Delgado/Global Imagens

A apreciação individual feita por O JOGO aos jogadores do Braga na derrota (1-2) na primeira ronda da fase de grupos da Champions.

Víctor Gómez 5
À procura de melhores dias no ataque, manteve Kvaratskhelia longe do protagonismo.

José Fonte 3
Tremeu desde cedo, entregando o ouro a Osimhen. Teve outros equívocos, juntando-se o cabeceamento deficiente que deu origem ao 1-2.

Niakaté 4
Jogo de alguns temores, enormes indecisões na abordagem a Osimhen e receio exponenciado num desvio para a própria baliza no segundo golo italiano. No resto, até havia correspondido sem grandes dissabores.

Borja 4
Segue longe de convencer. Pouco afirmativo no ataque, gerindo apuros para a defesa.

Vítor Carvalho 5
Regressou ao onze sem a mesma confiança do início de época. Previsível em quase todas as ações e pouco firme na proteção defensiva.

Al Musrati 5
Arranque promissor, mas foi perdendo estatuto e a dimensão pendular. Com a saída de Vítor Carvalho ficou refém de equilíbrios defensivos. Mas depois do 1-2 ainda tentou marcar.

Álvaro Djaló 6
Ameaça num livre direto e um par de ações promissoras, em velocidade. Parecia ser o homem com motor mais apurado, mas foi dos primeiros a sair do campo.

Ricardo Horta 5
Sem fulgor nas iniciativas, embora com duas concretizações que ameaçaram a baliza napolitana. Não conseguiu contagiar a equipa até outro nível.

Bruma 6
Numa exibição que parecia dececionante pela falta de atrevimento, iluminou a Pedreira num belo golpe de cabeça. Animou para os minutos finais e adivinhou penetração perigosa de Pizzi.

Abel Ruiz 4
Adormecido, não conseguiu exercer influência no jogo ofensivo dos guerreiros.

Zalazar 6
Primeira chamada ao jogo de Artur Jorge para alterar ao rumo dos acontecimentos, o uruguaio mostrou serviço e foi seu o descobrimento mágico de Bruma no coração da área para o 1-1.

Banza 5
Mal entrou, mexeu com a defesa napolitana, brecha decisiva para o empate.

Adrián Marín -
Chegou tarde ao jogo para oferecer outro andamento ofensivo pela esquerda.

Pizzi -
Foi outra aposta tardia, mas ainda sonhou com o empate, acertando na trave após passe bem açucarado de Bruma.

A FIGURA

Matheus: 7

Reativo às asneiras dos companheiros

Tinha uma péssima exibição de Faro na cabeça e, frente ao Nápoles, foi o garante de uma equipa receosa que deu muito mais iniciativa ao adversário. Corrigiu uma flagrante asneira de Fonte na primeira parte, vencendo logo um duelo com Osimhen, impedindo o golo com instinto e elasticidade. Mais tarde, confrontado com perigos nas bolas paradas, travou ameaças sucessivas do nigeriano e de Di Lorenzo, o mesmo que lhe aplicaria remate indefensável sobre o intervalo. Fê-lo em carências físicas, ressurgindo como pilar dos guerreiros neste regresso à Liga dos Campeões.

Pedro Cadima