Presidente de LaLiga deu conferência sobre os limites salariais dos clubes espanhóis
Javier Tebas, presidente de LaLiga, deu hoje uma conferência, acompanhado por Javier Gómez, diretor geral do organismo, com o propósito de debater os limites salariais dos clubes espanhóis em 2023/24, sendo que o salário de João Félix veio à baila.
Ontem o assessor de Joan Laporta no Barcelona, Enric Masip, disse que o que os catalães pagam do ordenado de João Félix "é ridículo", afirmando que a maior fatia é paga pelo Atlético de Madrid.
"Quando o senhor Masip diz isso, diga-lhe que não está a dizer a verdade ou que não sabe o que é, porque não é verdade. Não é verdade, e muitíssimo mais. Que ele pretendia pagar 400.000 no início da operação, pode ser. O que custa ao Barça no limite do seu plantel é muito mais. O que vão pagar, por vezes, não podemos dizer, mas é muito mais. Acontece-nos muito com empréstimos, a LaLiga revê o valor e, para efeitos de custos da LaLiga, é o valor que a LaLiga estabelece. Para nós, o que o João Félix recebe não é o que o Barcelona lhe pode pagar, para o nosso limite salarial é o que esse jogador deve receber, que é muito mais do que os 400 mil que eles dizem que lhe estão a pagar, porque também há outro clube envolvido. E depois há a taxa de transferência. Para nós, não são 400 mil euros, é muito mais", comentou Javier Tebas.
Depois, Javier Gómez acrescentou, gerando até alguma confusão: "Uma coisa é o que os clubes pagam aos jogadores, depois, consoante os casos, há avaliações internas da LaLiga que adaptam esses contratos. Nós avaliámos esse contrato por muito mais. O Barça paga a João Félix um valor muito inferior ao que nós avaliámos. Na segunda divisão é regulado por um artigo e na primeira divisão as avaliações são feitas a preço de mercado. Ao clube é cobrado o que o preço de mercado diz. Não o avaliámos ao preço que ele está a pagar. Uma coisa é o que diz o contrato e outra coisa é o que diz o contrato."