Avançado, de 30 anos elogia maré vitoriosa e arranque pujante, idêntico ao de 2014/15: três triunfos em série
Os tempos de Guimarães não se apagam e, mesmo no Chipre, como reforço do Apoel, de Sá Pinto, Tomané segue ligado ao que de bom o Vitória tem feito, como se expressa por esta série de três vitórias consecutivas a abrir a Liga, conto de uma liderança e façanha que não era lograda pelos conquistadores desde 2014/15, sob a égide de Rui Vitória. Foram então somados triunfos categóricos sobre Gil Vicente, Penafiel e Belenenses. A receita de agora foi frente a Estrela da Amadora, Gil Vicente e Vizela, servindo para cuidar desfecho terrível na UEFA.
"Foi um arranque bom, sabemos como começar bem é importante no Vitória, devido à pressão que há e como o ambiente se transforma quando as coisas não estão bem", documenta. "Foi uma resposta perfeita ao falhanço na Europa e à saída do Moreno. Está a dar a volta, isso ajuda a esquecer. Há uma estabilidade recuperada", afiança Tomané, acreditando no Vitória, apesar da dança de técnicos, com um por jogo na Liga.
"Foi atípico, mas o Moreno decidiu que era o melhor para ele e para a equipa. Fez um excelente trabalho, mas o Vitória está a encontrar conforto. A exigência é enorme e as coisas mudam rápido. A equipa tem de continuar assim pelas metas europeias", avisa, encontrando um ponto de contacto entre 2014/15 e 2023/24.
"Tínhamos muito jovens, a situação financeira era muito má. O Rui Vitória gostava de colocar os jovens a jogar, dava tempo de jogo e confiança. Tal como agora, tínhamos de apontar mira à Europa, por mais que fossem conhecidas as dificuldades. No Vitória não há outro caminho!", destaca, apanhando nesta fita André André. "É o alicerce que está ali, é importantíssimo para a equipa e para o clube, dá estabilidade aos jovens, incute-lhes a mentalidade. Estou muito otimista com o Jorge Fernandes, que depois de algum azar com lesões está numa boa forma. Tenho apreciado o Manu, o Jota e o André Silva. Vejo uma equipa com boas dinâmicas, com jovens em destaque e em maré de vitórias, bancadas compostas e paz para a equipa. Estão todos a mostrar qualidade. É preciso estabilidade, menos trocas de treinadores e presidentes. Assim, virão muitos sucessos."