Seleção Nacional

David Costa: "Jogar por Portugal é a melhor sensação, é incrível"

Reprodução/ Instagram David Costa

ENTREVISTA, PARTE II - David admite a frustração que tomou conta dele por falhar o Euro de sub-21.

Ainda vive o pesadelo?
-Ao lesionar-me a dois dias da última jornada, pensei logo se era paragem para me tirar do Europeu. Confirmou-se. Foi um momento duro, mas avisei que estaria com eles até ao fim. Agora, é para ganhar.

O que sente com estas chamadas?
-É sempre um orgulho fazer parte de qualquer convocatória. É onde nasci, jogar por Portugal é a melhor sensação, é incrível, é tudo o que sentes no balneário e o hino. Não dá para esquecer.

A sua reputação ainda é curta por cá?
-A minha família em Almada torce muito por mim mas acho que ainda não sou muito conhecido em Portugal. Muito mais em França. Eu vou trazendo camisolas, equipando a malta, lembram-se da criança até aos dez anos, diziam que ia dar jogador. Era chamado Dinho, o mais novo...

Dia especial e uma alcunha: "O pequeno príncipe"

David vive estado de graça em Lens, que mantém presente a loucura de um título francês em 1998. "Sou muito acarinhado e recebi a alcunha de "pequeno príncipe de Bollaert" por ser o menino que chegou à primeira equipa escalando toda a formação", revela David Costa, que tem como ídolo Messi, com quem teve a honra de se cruzar na liga francesa. Da última época guarda como melhor memória um golo em Marselha. "Se eles ganhassem ameaçavam a nossa posição. Eu entrei e decidi esse jogo. Foi um momento marcante numa época sensacional", confessa David, 22 anos, muito amigo de Tiago Djaló, do Lille, apesar da rivalidade furiosa entre os dois clubes.

Pedro Cadima