Declarações de Neto no podcast ADN de Leão
Carreira: "Estive em Itália, Rússia e Turquia. Um pouco como o Coates, tive de crescer cedo porque saímos de casa novos. Na pré-época, os miúdos eram uma maioria nos treinos. Percebemos as dinâmicas entre eles, vemos quem chega mais atrasado, observamos os comportamentos. Antes, o futebol não tinha assim um acesso tão grande, agora os miúdos vêm mais rapidamente ter connosco. Antes cortavam-me as meias, faziam-se praxes."
Matheus Nunes: "O Matheus Nunes, quando for capitão aos 28 anos [no Sporting], será totalmente diferente, porque já tem uma grande importância. Os jovens agora aparecem logo com muito protagonismo. O Matheus Nunes é um homem, já é um jogador maduro."
Comentadores: "Com a idade percebemos que o feedback que vem da televisão não é o certo, aqui sabemos o que temos de fazer, não é muito útil saber o que as pessoas dizem não sabendo como trabalhamos aqui."
Redes Sociais: "Está mais perigoso agora para os jogadores, estou a conversar com um amigo e bebi um vinho e empolgamo-nos e falamos de alguma coisa... não sabes para onde vai aquela informação. Temos muito mais cuidado com o que dizemos. Isto é tão fechado, que a maioria das vezes a informação que sai é errada. Nós até temos cuidados extremos, às vezes evitamos sair e ir jantar fora. Estamos autorizados a sair, podemos beber antes de uma folga."
Temperamento de Porro: "O Porro, estando nervoso não dá para falar por cima, tem de ser uma forma calma de falar."
Erros: "O Bryan Ruiz ficou conhecido por um lance com o Benfica, quando faltavam 11 jogos. E o Ederson tocou na bola. Como fica o jogador?"
Respeito: "Joguei com o míster no Mundial de 2014. A primeira vez que ele entrou no auditório e disse míster, ele disse-me para tratá-lo por Rúben, mas eu não o chamo assim. Aliás, ninguém chama. É o míster. Só o Pedro Gonçalves é que teria lata para isso [risos]."