UM A UM >> Análise ao desempenho dos jogadores do Braga no empate a três com o Sporting, na abertura da Liga Bwin
Matheus 5
Sem culpas nos três golos sofridos, fez pela vida, registando, porém, alguns momentos de atrapalhação. Fez valer a experiência nos cruzamentos para a área.
Victor Gómez 5
Alternou bons momentos com intervenções azaradas. Quando parecia subir de rendimento, lesionou-se e teve de sair ainda no primeiro tempo.
Tormena 6
Rápido no desarme e nas recuperações, chegou a ser um duro castigo para Paulinho e companhia. Na ponta final, foi menos interventivo.
Niakaté 6
Seguro nas manobras defensivas, dominou nas alturas e acabou por fazer um bom golo de cabeça, num livre cobrado por André Horta. Desconcentrou-se um pouco na segunda parte.
Sequeira 5
Estava demasiado adiantado no terreno no lance do primeiro golo do Sporting e Porro aproveitou para cruzar à vontade pelo seu flanco. Compensou esse deslize com garra e muita dinâmica ofensiva.
Iuri Medeiros 4
Pareceu ter passado ao lado do jogo. Sem chama nem velocidade, caiu facilmente nas garras dos leões e acabou por ser o primeiro a ser substituído.
Al Musrati 6
Ainda sem a exuberância das épocas anteriores, demorou algum tempo a ganhar balanço. Dos seus pés saíram sempre bons lances.
André Horta 6
Em alta rotação, foi uma fonte inesgotável de soluções e esteve na génese do golo de Niakaté: na cobrança de um livre, levantou para o sítio certo.
Ricardo Horta 7
A classe do costume. Antecipou o golo de Banza com um passe precioso, a rasgar a defesa dos leões.
Vitinha 5
Com base na força, deu que fazer. Ainda ameaçou o golo.
Banza 7
Tem sangue frio típico de um goleador. Servido na área por Ricardo Horta, aproveitou logo para faturar.
Fabiano 4
Muito passivo no lance em que Rochinha abriu caminho para o golo de Edwards.
Rodrigo Gomes 4
Poucas vezes fez a diferença.
Castro 5
Trouxe músculo ao meio-campo.
Álvaro Djaló 7
Incisivo. Fez o cruzamento para o golo de Abel Ruiz.
A FIGURA
Abel Ruiz: 8
Fúria espanhola ao cair do pano
Ganhou um espaço especial entre as maiores ameaças do Sporting. Há um ano, precisamente na Pedre ira, Abel Ruiz já havia marcado aos leões; ontem, fê-lo de forma retumbante, já perto do fim, resgatando para o Braga um ponto que parecia já estar irremediavelmente perdido. É esse o condão do internacional espanhol: estando em campo, nada é definitivo, nem nada está perdido. O avançado aproveita tudo, até à última gota, e nem precisou de muito tempo para atirar a contar, de cabeça.