Nasceu e cresceu em França, mas era adepto do clube da terra do pai
Filho de emigrantes portugueses em França, Tony jogou seis anos nas equipas de formação do Paris Saint-Germain. Quando regressou a Portugal, aos 18 anos, era um jogador apetecido, a ponto de ter em mãos vários convites.
"Quando vim para Portugal e andei a treinar lá na terra do meu pai, perto de Montalegre. Até que assinei pelo Sandinenses e depois pelo Chaves. Tinha ofertas do FC Porto e do Benfica para jogar nas equipas B deles, e também do Gil Vicente e do Braga, mas assinei pelo Chaves. Eu sempre fui do Chaves! Foi sempre o meu clube do coração...", conta, em entrevista a O JOGO.
"Fiz grandes épocas no Chaves, mas havia sempre grandes problemas a nível económico. Eu estive lá quatro épocas e, portanto, a ganhar dez meses por época deu um total de 40 meses de salário. Pois bem, desses 40 meses no Chaves só recebi 16. Perdoei-lhes no total uma dívida superior a 30 mil euros. Sempre quis fazer parte da solução e não do problema e por isso perdoei a dívida", relembra, contando ainda que esteve com um pé na Seleção Nacional, quando jogava nos romenos do Cluj:Estive pré-selecionado para a Seleção Nacional, mas lesionei-me pelo Cluj ", na Liga dos Campeões contra o Bordéus e perdi a oportunidade."
Este domingo, Tony dá uma entrevista exclusiva a O JOGO que pode ler na edição em papel. Peripécias não faltam, nomeadamente das suas vivências em Paris, dos tempos em que jogava na formação do PSG.