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Sporting: boicote às claques gera reforço policial em Alvalade

Polícia vai aumentar contingente para o duelo desta quinta-feira com o Rosenborg, prevenindo qualquer foco de violência O JOGO

Juventude Leonina e Directivo Ultras XXI, tal como no Sporting-Oliveirense em hóquei em patins, vão ser impedidas de entrar com material de apoio, como tarjas, bombos, bandeiras e megafones

Os tempos são de turbulência em Alvalade e a quebra unilateral do protocolo existente entre o Sporting e duas das suas claques, no caso a Juventude Leonina e o Directivo Ultras XXI, impossibilitando os seus membros de entrar nos recintos dos clubes com o material de apoio, deixou os dirigentes leoninos e as forças policiais em alerta máximo para o encontro desta quinta-feira.

Os referidos grupos organizados de adeptos (GOA) vão ser impedidos de entrar no José Alvalade com tarjas, bombos, bandeiras e megafones, à semelhança do que aconteceu terça-feira no João Rocha no Sporting-Oliveirense em hóquei em patins.

Ora, face à expectativa de que possam verificar-se novamente episódios de contestação - capazes de facilmente resvalar para violência - contra o presidente Frederico Varandas, as forças policiais, segundo O JOGO apurou, vão reforçar o contingente de efetivos alocado ao duelo com os noruegueses do Rosenborg.

Sporting e a polícia não revelam o número e especificação dos efetivos que vão para o José Alvalade, porém é certo que tudo o que envolve o clube nos últimos dias tem sido alvo de atenção.

Por exemplo, as forças policiais têm vindo a monitorizar as redes sociais, nomeadamente blogues e fóruns de adeptos afetos ao clube, tentando perceber qualquer sinal que conduza a uma qualquer organização de protesto que possa levar a violência. Certo é que a Torcida Verde e Brigada, as outras duas claques do clube, vão marcar presença no jogo com os adereços e objetos de apoio ao clube, ainda que estejam solidárias, como realçaram esta semana, com os GOA em rutura com Varandas.

Bruno Fernandes/Rui Miguel Gomes