Jovem de 18 anos está em Inglaterra desde segunda-feira e deve ser apresentado esta terça como reforço dos "citizens". Renovação falhou e os dirigentes do emblema de Alvalade não quiseram cortar as pernas ao extremo.
Félix Correia, extremo de 18 anos que na última época atuou ao serviço dos juniores do Sporting, está a um pequeno passo de ser confirmado como reforço do Manchester City. Tal como O JOGO noticiou em exclusivo no seu sítio na Internet na manhã de segunda-feira, o jovem futebolista vai assinar por cinco temporadas e render, ao que tudo indica, 7 milhões de euros aos cofres da SAD dos leões, valor que vai permitir maior liquidez para atacar os alvos que ainda estão por fechar rumo a 2019/20.
Acompanhado pelo seu representante, Eduardo Marinho, Félix, que pediu dispensa dos trabalhos da seleção de sub-19 para tratar de "assuntos pessoais", partiu nos primeiros voos da manhã rumo a Manchester e passou o dia de ontem a fazer os indispensáveis exames médicos e a ter o primeiro contacto com as instalações dos citizens, num polo modernista ao largo do seu estádio. Hoje, e caso não falhe qualquer tipo de formalidade, poderá ter o primeiro contacto com a equipa liderada por Pep Guardiola, sendo igualmente oficializado como reforço do campeão inglês.
Ao que foi possível apurar, o atacante vai, numa primeira fase, integrar as camadas jovens do clube, atuando pela equipa de reservas, mas com o objetivo de ser chamado aos trabalhos da equipa principal. Nunca um futebolista sem qualquer jogo oficial pelo Sporting tinha rendido tantos euros aos verdes e brancos: Félix entra, assim, para a história, depois de as negociações com a SAD para a renovação de contrato terem fracassado (tinha vínculo válido até 2020). A diferença de valores falou mais alto e a decisão, tomada em conjunto, foi dar ao jovem o melhor futuro possível. O Barcelona e a Juventus ainda tentaram, mas foi o City quem ganhou a corrida.
Boa Morte detinha máximo de transferência
Antes de Félix Correia, Luís Boa Morte foi o jogador saído diretamente dos escalões de formação sem se estrear pela equipa principal que maior rendimento financeiro deu ao clube. O extremo já retirado, transferiu-se em 1997 para o Arsenal por uma verba hoje correspondente a 2,4 milhões de euros. No ano passado, o Milan pagou 500 mil euros por Tiago Djaló.
Benfica foi à luta... sem sucesso
O Benfica foi, além de Barcelona e Juventus, outro dos clubes que perguntaram em que condições poderiam fechar contrato com Félix Correia. Ao que conseguimos perceber, houve contactos exploratórios, mas as negociações avançadas com o Manchester City acabaram por fazer a diferença, levando o formando da Academia (passou lá 10 anos) até Inglaterra. Na última época, o extremo realizou um total de 25 jogos pelos juniores dos verdes e brancos, nos quais apontou nove golos. Os citizens não quiseram perder a oportunidade de agarrar um jogador há muito identificado e avançaram com os referidos 7 milhões de euros.