O avançado egípcio do Liverpool não quis passar ao lado do "ataque racista" a defesa do Nápoles mas acabou criticado por atitudes que teve num passado recente
"Não há lugar para o racismo no futebol. Não há lugar para o racismo em lado nenhum", publicou Salah nas redes sociais em que marca presença. Até aqui tudo bem, com o avançado, à imagem de outras estrelas mundiais do futebol, a solidarizar-se com Koulibaly , alvo de cânticos racistas durante o recente Inter-Nápoles, disputado na quarta-feira.
O problema para o egípcio surgiu nos comentários a essa publicação com muitos a recordar atitudes do avançado em sentido contrário às palavras agora difundidas, por exemplo, no Twitter. O caso mais recente tornou-se também esta semana num dos temas da atualidadel: o Liverpool estará interessado na contratação de Munas Dabbur, avançado do Salzburgo, algo que, segundo o jornal Jerusalem Post, não agrada a Mo Salah, a grande estrela do conjunto inglês, orientado por Jurgen Klopp.
Em Inglaterra, a notícia começou a gerar polémica: quando ainda era jogador do Basileia, Salah ter-se-á recusado a cumprimentar os jogadores israelitas - Dabbur incluído - do Maccabi Telavive, dizendo que tinha de apertar os atacadores das chuteiras.
O Mirror refere que a denominada Guerra dos Seis Dias - em 1967 -, entre Israel e os países árabes, nos quais se inclui o Egito, poderá estar na origem da recusa do goleador dos "reds", então ao serviço do clube suíço.
Na altura, fontes próximas do jogador já negaram toda e qualquer controvérsia, assegurando que Salah não está preocupado com eventuais contratações do Liverpool.