Já são 11 os golos do FC Porto na sequência de lances de bola parada esta temporada, número que representa um terço do total.
Um terço dos 33 golos que o FC Porto leva esta temporada (a média é de 2,3 por partida) nasceram de lances de bola parada, o que confirma que o trabalho de laboratório que Sérgio Conceição tem efetuado no Olival está a render.
Contra o Feirense foi preciso o VAR confirmar, mas o cabeceamento de Felipe, após um livre estudado em que a bola passou ainda por Alex Telles, Óliver e Corona, contou mesmo e estava feito o 11.º golo com origem numa bola parada em 14 jogos. São três golos na sequência de livres indiretos, três após pontapés de canto, três de grande penalidade e dois livres diretos. E até podiam ser mais não tivesse Alex Telles falhado um penálti em Gelsenkirchen.
"Temos unidades de treino onde trabalhamos isso quase até à exaustão. Não só as bolas paradas ofensivas, mas também as bolas paradas defensivas. São momentos de jogo cada vez mais importantes", explicou Sérgio Conceição no final do jogo com o Feirense. Uma ideia corroborada por Óliver Torres:
"Somos fortes nisso, nos treinos trabalhámos muito as bolas paradas e está a correr bem", referiu o médio, que foi considerado o melhor em campo contra os fogaceiros.