Declarações de Leandro Barreiro em conferência de imprensa de antevisão ao Benfica-Barcelona, jogo marcado para terça-feira (20h00) e relativo à sétima jornada da fase regular da Liga dos Campeões
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Noite de chuva pode condicionar jogo: “Não é a primeira vez que há um jogo com chuva, por isso, ao nível de temperatura e tempo, acho que isso não muda grande coisa. Vai ser um jogo com muita qualidade e vamos dar o melhor para deixarmos os três pontos aqui”.
Depois do hat-trick ao Famalicão, espera ser titular amanhã? Acreditam no apuramento direto? “O que sei é que continuo sempre a trabalhar e a estar pronto para os jogos, depois é decisão do míster e há que respeitar. Queremos os três pontos”.
Lage tem dito que Barreiro é um exemplo nos treinos, isso dá-lhe motivação? “Claro que é sempre positivo ouvir que o trabalho que um jogador faz é visto com elogios, mas é continuar sempre a trabalhar nos momentos duros, nunca desistir e dar sempre o máximo para ajudar a equipa”.
Quando chegou ao Benfica, ganhou logo a titularidade com Roger Schmidt, mas perdeu-a com a chegada de Lage e agora recuperou a sua confiança. Como se sente: “Ter confiança no treinador é sempre importante, mas não é uma coisa que um jogador tenha de jogar todos os jogos. Todos têm de estar prontos como eu estive e é sempre importante dar o máximo, para que a equipa ganhe no fim”.
O que está a ser preparado pelo Benfica? Vai ter um papel diferente? “Infelizmente não posso dizer muitas coisas sobre a nossa tática, o que posso dizer é que estamos prontos para o jogo, para ganhar com o apoio dos nossos adeptos e dar o máximo”.
Aos 16 anos, ainda jogava no Luxemburgo. Amanhã defrontará um Lamine Yamal que com a mesma idade jogou a final de um Europeu: “Sim, mas com 16 anos também fui para a Alemanha, para o Mainz, e comecei a minha carreira numa fase mais profissional. Numa carreira há sempre momentos fáceis e difíceis, mas é sempre importante ouvir os treinadores, trabalhar e dar o melhor no dia-a-dia para crescer e saber que não vem tudo amanhã. É um processo e é preciso sempre ter confiança no processo, depois vem o mérito”.
Quando chegou, falou-se do seu papel no Benfica, mas tem jogado ao lado de Florentino. Quais são as missões em que se sente mais confortável em campo: “Sinto-me confortável a ajudar a equipa a defender, mas também a atacar. Gosto do termo ‘box-to-box' e é dessa maneira que me vejo como jogador, às vezes mais defensivo e noutras vezes mais ofensivo, para ser perigoso na área e marcar um golo”.