A saída do treinador já foi anunciada pelo gigante de Munique há vários meses, mas perante as três negas que o clube recebeu de eventuais sucessores, a sua permanência aparenta ser uma possibilidade cada vez mais real
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Quem comandará o Bayern na próxima época continua a ser uma pergunta sem resposta, numa altura em que Zinedine Zidane é apontado como o novo favorito para a sucessão de Thomas Tuchel, com Roger Schmidt a ser também mencionado como um possível alvo pela imprensa alemã.
No entanto, depois de ter sido rejeitado por Xabi Alonso (vai ficar no Leverkusen), Julian Nagelsmann (vai permanecer na seleção alemã) e Ralf Rangnick (mantém-se como selecionador da Áustria), existe ainda outra opção para o Bayern: continuar com Tuchel como treinador.
Apesar de os dirigentes do clube já terem garantido que a saída do técnico é um assunto fechado, essas três negas fizeram com que o técnico alemão fosse questionado esta sexta-feira sobre essa possibilidade, com Tuchel a surpreender ao deixar a porta aberta a esse cenário.
“Temos um contrato em vigor e acordámos rescindi-lo antes. É sempre tudo possível, mas a resposta é a mesma. O acordo mantém-se”, comentou, de forma cautelosa, o técnico, em antevisão ao jogo com o Estugarda (sábado, às 14h30), que antecede a segunda mão das meias-finais da Liga dos Campeões, em casa do Real Madrid, após um empate 2-2 na Baviera.
Em relação a essa partida decisiva contra o gigante espanhol, depois de um jogo em Tuchel não poupou nas críticas à atuação de Kim Min-jae, o treinador voltou a falar sobre as falhas do central sul-coreano, reforçando o que disse anteriormente.
“Já falámos, no intervalo e depois do jogo. As situações eram claras e há mais formas de defender do que ser sempre agressivo e tentar ganhar a bola. Às vezes pode-se defender mais passivamente e ele é alguém que quer sempre defender de uma forma muito agressiva. É como ele se define e aprendeu a lição duas vezes, por isso é fácil continuar a apoiá-lo”, concluiu.