A qualidade da equipa do FC Porto que venceu a Youth League pode ser a solução para muitos problemas da equipa principal
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Mário Silva disse que a conquista da UEFA Youth League pelo FC Porto é uma resposta para quem duvida da qualidade da formação dos dragões. De resto, já havia outras respostas igualmente eloquentes dadas de forma clara nos últimos tempos, nomeadamente com os dois triunfos consecutivos da equipa B na Premier League Internacional Cup.
Claro que vencer a Youth League, uma versão sub-19 da Liga dos Campeões com o carimbo da UEFA, tem um peso diferente. Fazê-lo com a qualidade e autoridade que o FC Porto demonstrou frente ao Chelsea, que por sinal garantiu presença na final depois de bater o eterno favorito Barcelona e que até ostentava o melhor ataque da prova, é um sinal claro da excelência do trabalho que se desenvolve no Olival, mas também da inquestionável qualidade individual de uma boa parte dos jogadores que constituem esta equipa desenhada por Mário Silva.
Sendo verdade que os resultados e os títulos não devem ser a prioridade de qualquer projeto de formação, Diogo Costa, Tomás Esteves, Diogo Queirós, Fábio Vieira, Afonso Sousa, Fábio Silva ou Romário Baró, para citar apenas alguns, fizeram por merecer esta entrada direta para a história do futebol português e o lugar de destaque que passam a ocupar no palmarés internacional do FC Porto. Agora, só lhes falta o mais difícil: encontrar um lugar também entre as opções da equipa principal. Não tem de ser amanhã, até porque alguns deles acabaram de fazer 16 anos, mas seria lamentável que tanto talento e tanto potencial acabasse por se perder na memória de um dia histórico.