FC Porto: rendimento é documento
Com várias opções válidas para o ataque, é apenas natural que Sérgio Conceição escolha as que lhe dão mais garantias em cada momento.
Corpo do artigo
Consta que terá sido Einstein a dizer que insanidade é fazer repetidamente a mesma coisa e esperar resultados diferentes.
Insistir na titularidade do maliano remeter-nos-ia para o início do texto e para a definição de insanidade de Einstein.
O JOGO foi analisar os números e constatou que o rendimento de Marega, nos últimos dois jogos que fez como titular, está muito distante da média do resto da temporada.
Menos eficácia de passe, menos remates e menos pontaria, menos dribles, menos duelos ofensivos ganhos e menos cruzamentos úteis. Ora, se há bons argumentos para deixar um jogador fora das opções, o rendimento é certamente um deles. Insistir na titularidade do maliano na frente de ataque nestas circunstâncias, esperando que os resultados acabassem por ser diferentes, remeter-nos-ia para o início do texto e para a definição de insanidade de Einstein.
Mais ainda quando Sérgio Conceição tem no plantel outras opções para o lugar. Aliás, esta nem sequer é a primeira vez esta temporada que o sub-rendimento de um dos elementos da frente abre espaço a outras opções. Aconteceu com Soares, por exemplo, que perdeu a titularidade depois de uma exibição infeliz na derrota dos dragões frente ao Gil Vicente.
Na altura, Sérgio Conceição foi lapidar: "O Soares não marcou hoje, mas já marcou muitas vezes pelo FC Porto e vai voltar a marcar." O tempo deu-lhe razão. Não há nenhum motivo para esperar um resultado diferente desta vez.