Exclusivo Sempre apimentadas com alusões a erros ou possíveis erros

Sempre apimentadas com alusões a erros ou possíveis erros
Jorge Coroado

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É tempo de, olvidando os quase 40 pontos que separam primeiro do quinto classificado ou 60 do último, cantar loas a mirífica excelsa competitividade da prova enaltecendo feito dos ganhadores para, em terra de pobretanas, onde todos têm solas rotas, deitar foguetes a possíveis receitas, elogiar e encontrar motivos de agrado

Faltando realizar dois encontros para ajuste definitivo da tabela classificativa, termina mais uma edição da principal prova do futebol português. No que será um "vir"ó disco, toca o mesmo", com exceção dos dois emblemas que, domingo próximo, no relvado do vetusto Estádio Nacional, jogarão final da Taça de Portugal, mas que farão o mesmo, todos os demais entram, já, em fase de possível desmantelamento da "máquina", promovendo restauro de "algumas fugas", "realinhamento" de alguns setores, adoção de novas peças com intuito de adquirirem maior "potência".

Enfim, das discussões e análises à bola que entrou ou ficou por entrar, da maior ou menor capacidade competitiva desta ou daquela equipa, sempre apimentadas com alusões a erros ou possíveis erros cometidos pelas equipas de arbitragem, enfatizando, sobremaneira, um ou outro elemento do setor que, como árbitro ou na função de VAR, terá lesado interesses dos queixosos, nomeadamente daqueles que, incapazes de introspetivas, habituados a olharem próprio umbigo, alapados em grandezas sem princípios éticos, por dimensão da mancha afeta, se veem obrigados a alijar responsabilidades tapando sol com peneira procurando que a areia espalhada cegue (cega mesmo) visão dos apaniguados.