JOGO FINAL - Uma opinião de Vítor Santos
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O país estava ainda semicerrado pela covid-19 e sem motivos para grandes festas, porque ninguém se diverte eternamente a transformar tachos e panelas em instrumentos musicais de concertos de bairro, mas milhões tinham razão para fazer mira às estrelas com garrafas de espumante. No dia 11 de maio de 2021, 19 anos depois, o Sporting sagrava-se campeão nacional, com as concentrações de adeptos proibidas. Como nem à luz do decreto-lei é possível congelar o calor humano do futebol, da festa ao surto foram dez dias e três vivas a Antonio Adán, herói-leão na defesa das redes do campeão nacional. Entre outros, claro.
Adán era até ontem pouco consensual no universo leonino, que reclamava a contratação de um guarda-redes. Pelos piores motivos, de um dia para o outro, passou a desejado.
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