O Benfica arrancou a época a ganhar, mas não há dias de paz na Luz. Ríos foi a um concerto na véspera do jogo, ganho com um penálti que salvou pobre exibição. Segue-se a Champions.
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Zero golos sofridos nas quatro vitórias amealhadas, que renderam a conquista da Supertaça, a qualificação para o play-off da Champions e um bom arranque na Liga, deveria ser pecúlio suficiente para todos concluírem que correm ventos de feição na Luz, mas a realidade não é bem essa. A agitação sobre temas do mercado é permanente e, afinal, já há benfiquistas a questionarem a qualidade do plantel, sempre com Bruno Lage na mira.
A vitória na Amadora foi uma bênção que chegou na forma de penálti concretizado por Pavlidis, mas a pobre exibição não pode ser justificada pelo mau relvado nem pelas dificuldades que o Estrela causou. Pode, isso sim, ser explicada com o facto de muitos em campo terem receio dos duelos em vésperas de um desafio importantíssimo com o Fenerbahçe, daqueles que todos gostam de ver. Mesmo Akturkoglu, que não saiu do banco e espera a qualquer momento novidades sobre o seu futuro, não tendo ainda a certeza se na eliminatória contra Mourinho vai torcer pelo clube que atualmente representa ou por aquele que pode vir a representar.
Pelo meio, Richard Ríos quis testar a sua popularidade em público e foi a um concerto na véspera desta visita à Reboleira, o que causou algum desconforto na equipa. Nem os bons resultados trazem paz interna.
PS: Morreu Joaquim Oliveira, umbilicalmente ligado a esta casa e ao futebol português. Um homem bom, sempre preocupado com uma das suas grandes paixões: O JOGO. Paz à sua alma.