Uma opinião de Tomaz Andrade
Corpo do artigo
Num campeonato que se previa desnivelado, face ao investimento significativo dos principais candidatos ao título, e também por haver um clube que finalmente assumiu entrar nessa luta, a verdade é que no relvado nem sempre a teoria bate certo com a prática. Vejam-se os casos de Benfica e Sporting.
Os encarnados foram apertados pelo Gil Vicente e só quase por um milagre é que acabaram com três pontos no bolso. E quando se fala de milagres, convém referir que não são de Mourinho. O Sporting não foi tão apertado na Amoreira, mas não se livrou de críticas por fazer um jogo cinzento.
A palavra apertado também pode ser aplicada ao FC Porto, que joga esta noite, mas pelo calendário que está a cumprir num curto espaço de dias, restando esperar para ver qual será a reação da equipa de Farioli, que tem feito mossa pela intensidade.
A jornada teve algumas surpresas e provou que no Minho, passageira ou não, há uma nova ordem. O Braga voltou a perder em casa, e a desiludir (cinco jogos sem ganhar), e o Vitória não fez melhor no Ribatejo, deixando no ar a ideia que mais vale ter uma equipa de vaidosos que ganha do que uma que anda aos ziguezagues.
Quem tem andado sempre a direito é o Moreirense, sensacional quarto classificado, à frente de um Gil que encanta e de um Famalicão a perder gás, mas ainda assim à frente dos denominados grandes do Minho.