No FC Porto, por exemplo, Diogo Costa conseguiu manter-se a um nível altíssimo, puro contraste com uma equipa tão capaz de grandes conquistas - ganhou, em 2022/23, todas as taças em Portugal - como das maiores desilusões.
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Todos os anos produzem heróis no desporto, pelo que nada mais justo, na despedida de 2023, do que lhes oferecer a justificada relevância, ainda que os padrões desta espécie de análise sejam sempre pessoais e, por isso, subjetivos. Na pior hipótese, o risco projetará a discussão, que tanta falta faz num tempo em que muitos reclamam opiniões como verdades absolutas. Uma nota inicial direta ao crescimento do futebol feminino.
O morango no topo do bolo - está bom de ver que não gosto de cerejas, embora seja apaixonado pelas terras e gentes que lhes dão vida - foi a presença da Seleção, e o desempenho, no Campeonato do Mundo. Já agora, também a afirmação do campeão nacional, Benfica, nas provas europeias. Entre futebolistas, treinadores, clubes, associações e Federação, foram muitos os que contribuíram para um crescimento imparável. Neste segmento, o ano de 2023 nunca será esquecido. Logo a seguir, destaque para quem, durante 365 dias, alimenta os humores dos adeptos. O regresso do Benfica aos títulos nacionais de futebol e logo em dose dupla - Liga e Supertaça, esta já na época em curso - coroou muitas cabeças.