FOLHA SECA >> Mas é o método de Conceição, e o seu crédito continua em alta, tendo em conta o bico-de-obra que é apresentar, ano após ano, sobretudo na implacável arena da Champions, equipas à altura dos galões do clube com jogadores de pouca escola que são vendidos mal adquirem alguma.
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O Porto voltou a mostrar que joga de olhos nos olhos com qualquer adversário. Não foi por isso que voltou a perder contra o Barcelona - é preferível perder tentando ganhar do que perder tentando não perder. O que incomoda mais o adepto é ressaltar da derrota uma sensação de ingenuidade que é estranha ao ADN portista, mormente no modo como se concede espaço sem se tirar proveito do espaço que tão afincadamente se conquista. Ou seja, ferir mais do que ser ferido, marcar mais do que sofrer.
Não se pedem trancas nem autocarros, mas alguma ronha e maturidade, e menos correrias que acabam em remate pífios ou toques de calcanhar em zonas perigosas