O Al Ittihad lançou-se na corrida a Mora. É legítimo, mas a sair seria uma discutível opção de carreira, mesmo com muitos milhões em jogo. Os do jogador e os da cláusula
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O FC Porto resistiu à forte investida do fundo saudita que contrata jogadores de topo para a liga local e recusou uma oferta que, em condições normais, teria de ser equacionada. Encaixar 50 M€ por um jogador de 18 anos e formado no clube, o que representaria uma mais-valia de igual valor, seria aparentemente um bom negócio, mas a SAD portista não quer ver partir o menino-bonito dos adeptos e encaminhou os árabes para o valor da cláusula de rescisão: 70 M€.
O interesse do Al Ittihad, que queria receber o futebolista, esbarra no montante limite que o referido fundo disponibilizaria para esta transferência, pelo que tudo deve ficar na mesma e Mora continuará, salvo qualquer investida de última hora dessa ou de outras paragens, a espalhar classe por cá.
Com Farioli o caminho para o onze ainda não foi desbravado, mas será tudo uma questão de tempo. A Rodrigo Mora não falta aquele talento especial dos grandes génios e o treinador italiano apenas estará a tentar fazer com que a sua jovem estrela entre nos eixos por ele definidos para conduzir a equipa ao sucesso.
É normal que os atletas, seja qual for a idade, abanem perante propostas milionárias de comboios que só passam uma vez na vida, mas mesmo com tantos milhões na conta do jogador e do FC Porto não seria, sobretudo, uma boa opção de carreira para quem tem ainda tanto para mostrar no Dragão e na Europa. Cláusula ou nada, uma máxima que protege o clube e o jogador, deixando os portistas felizes.