O Benfica conseguiu uma importante demonstração de força frente ao FC Porto, cujo impacto total só mais adiante será possível calcular. Para já, deixa os dragões ainda mais pressionados.
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Era inevitável que um domingo gordo, colocando frente a frente os seis primeiros classificados do campeonato, tivesse implicações no topo da classificação. Quer dizer, no topo mesmo não, porque o Sporting voltou a assinar uma segunda parte épica para dar a volta à desvantagem de dois golos com que chegou ao intervalo e despedir-se de Rúben Amorim isolado na frente. Os minhotos, que terão pago a fatura do desgaste provocado pela jornada europeia para além da que o Sporting tem passado a todos os adversários, acabam a ronda no quinto lugar, ultrapassados pelo cada vez menos surpreendente, mas cada vez mais sólido Santa Clara, que se impôs ao Vitória de Guimarães, outra vítima do vírus UEFA.
No maior dos jogos grandes da jornada onze, o Benfica foi muito mais forte, validando a estratégia de desgaste mínimo - físico e mental - que Bruno Lage adotou frente ao Bayern Munique a meio da semana. Uma goleada por 4-1 a um rival direto é o tipo de resultado que pode ecoar ao longo das próximas semanas, mais ainda por surgir na sequência de mais um resultado frustrante dos portistas na Liga Europa.