Os oito jogos de João Pereira à frente do Sporting oferecem a Rui Borges uma herança bem menos pesada do que aquela que o sucessor de Rúben Amorim recebeu
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Frederico Varandas assumiu há pouco menos de uma semana ter oferecido um presente envenenado a João Pereira. É discutível que não tenha sido o próprio presidente do Sporting a envenenar o presente quando, na apresentação do sucessor de Rúben Amorim, fez subir as expectativas muito para além do que era razoável esperar de um jovem treinador, inexperiente na I Liga e com a responsabilidade de assumir uma herança que tinha tanto de rica - o Sporting era líder destacado, praticava o melhor futebol do campeonato e era servido por um conjunto de jogadores de qualidade inegável - como de pesada.
João Pereira não foi capaz de manter o ímpeto que os leões trouxeram da última temporada, mas o Sporting também não foi capaz de o proteger e permitir-lhe crescer como Frederico Varandas prometeu na sua apresentação. A ideia de uma estrutura forte, com um projeto à prova de bala e a certeza do caminho sai abalada de todo este episódio.