O FC Porto ganhou ao Estrela da Amadora num jogo de sentido único, mas em que ainda se sentiram dores de crescimento de uma equipa nova, servida por jogadores jovens
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Depois da oportunidade perdida na última jornada para alcançar o Sporting na liderança, o FC Porto estava obrigado a vencer o Estrela da Amadora para aproveitar o deslize do Benfica e manter a pressão sobre os rivais que, daqui a nada, se vão enfrentar no dérbi de Lisboa. Talvez a equipa tenha sentido o peso dessa responsabilidade, mas a verdade é que vitória de ontem foi mais formosa do que segura.
É verdade que o Estrela não criou verdadeiros momentos de tensão junto da baliza de Diogo Costa, que por sinal voltou a conseguir mantê-la fechada, e também é verdade que Bruno Brígido teve pelo menos um par de intervenções de altíssimo nível a evitar o golo da tranquilidade aos portistas. Mas nem por isso o FC Porto deixou o jogo entrar naquele limbo da diferença mínima como quem caminha no trapézio sem rede: à mínima distração, e o trambolhão é inevitável.