Um ano capaz de gastar adjetivos diversos fez de Gyokeres uma figura incontornável do futebol nacional e notado por toda a Europa. O futuro dele não sabemos qual será - mais vale apreciar o presente!
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Gyokeres é um daqueles cometas que de vez em quando agraciam o futebol português com a sua passagem. E, felizmente para nós, adeptos, isso tem acontecido com uma frequência bastante superior ao ciclo, por exemplo, do Halley, que “visita” a Terra a cada 75 anos...
O avançado do Sporting, que os leitores de O JOGO distinguiram como Jogador do Ano, é uma máquina de fazer golos, um daqueles futebolistas capazes de decidirem jogos em ações individuais (e não sozinhos, porque ninguém ganha sozinho...). Até aqui, OK, nenhuma novidade, mas aquilo que pretendemos ajudar a pôr em perspetiva nesta edição é aquilo que o sueco tem feito com a camisola verde e branca - que o próprio descreveu na entrevista que nos deu como “surreal”: os 62 remates no alvo que assinou em 2024, por clube e seleção (52 pelos leões), põem-no apenas atrás dos 91 de Messi e dos 69 de Cristiano Ronaldo e Lewandowski, nos últimos 15 anos. Quase nada... “apenas” um monstro entre monstros! Visto de outro ângulo, Gyokeres habituou-nos tão mal que se passar dois jogos sem marcar ou assistir um colega pensamos logo estar perante uma seca de golos...