Sporting e FC Porto já escorregaram esta época, hoje um deles poderá acertar o passo.
Após uma paragem muito interessante para os interesses da Seleção Nacional, não para os clubes fornecedores da matéria-prima, ainda por cima por ter coincidido com o final do mercado, é como se o clássico de hoje funcionasse como um relançamento da época.
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Os jogos entre os grandes têm um gosto especial, criam emoção prévia e, às vezes, até correspondem às expectativas. Pena não ser sempre.
Os clássicos de ressaca podem ser ainda melhores. E este entra direitinho nessa categoria. O Sporting, que em Portimão conseguiu respirar fundo, regressa a casa depois de ter sido literalmente varrido da Liga Europa pelo modesto LASK Linz; o FC Porto, depois de uma entrada à campeão, com oito golos marcados em dois jogos, ainda não jogou depois de perder em casa com o Marítimo (2-3).
O Sporting sofreu menos com o mercado, porque mesmo não contratando quem mais queria, Paulinho, não lidou com baixas de peso. Ao contrário, o FC Porto viu-se privado de dois titularíssimos, um deles, Alex Telles, sem dúvida um dos jogadores mais influentes da liga portuguesa nas últimas quatro épocas.
Amorim tem uma equipa jovem - não obrigatoriamente de meninos -, à qual está a ensinar princípios de jogo com os quais teve sucesso em Braga. Sérgio Conceição recebeu alguns reforços pedidos e ainda não utilizou nenhum deles a titular, porque tinha uma estrutura montada e confiável. De repente viu-se obrigado a repensar e a refazer. São dois grandes desafios levados a exame esta noite. É sempre possível colocar ainda mais pressão num clássico.
