Roberto Martínez e Cristiano Ronaldo prometeram uma reação firme de Portugal e ela aconteceu, mas foi preciso errar, procurar o lucro com sacrifício e recorrer aos suplentes para resolver um problema sério chamado Dinamarca
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Noite de emoções fortes em Alvalade, onde a Seleção Nacional estava obrigada a dar uma resposta firme à péssima imagem deixada no jogo da primeira mão, em Copenhaga, ao mesmo tempo que era forçoso ganhar para garantir o apuramento para a final four desta edição da Liga das Nações. Portugal passou e já tem encontro marcado em Munique com a Alemanha, em junho, mas deste duplo duelo com a Dinamarca ficam algumas marcas e muitas dores de cabeça, principalmente para o selecionador.
Nem tudo foram rosas numa noite que acabou por ser memorável, fruto da expressão dos números, mas para chegar à goleada a turma das Quinas teve de sofrer. E de que maneira. Cristiano Ronaldo começou por falhar um penálti, o golo chegou com uma infelicidade de um adversário e a partir daí a pontaria foi sendo alternada, com os nórdicos a aproveitarem erros defensivos impensáveis da equipa nacional. Martínez tem sido acusado de mexer mal e demasiado tarde mas, apesar de ter sido lançado apenas aos 81’, Francisco Trincão ainda foi a tempo de dar uma resposta afirmativa e levar a decisão para prolongamento, no qual colocou Portugal em vantagem na eliminatória e ainda desenhou o lance para o resultado final, fixado por um Gonçalo Ramos que também saltou do banco.