Pepe podia ser expulso vezes sem conta, outros, como David Carmo, eram crucificados por falhas menores. Numa estrutura a sério, como a que existe agora, uma desvalorização pública de jogadores nunca poderia acontecer
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Não falta quem veja diferenças tácticas e operativas entre o FC Porto de Conceição e este, de Vítor Bruno, embora elas ainda sejam difusas, mas há uma outra que salta à vista. Os jogadores libertaram-se de amarras e constrangimentos de ordem táctica e disciplinar, aparecendo agora tocados pela vertigem da liberdade e da alegria, o que tem funcionado como uma espécie de doping legal. Iván Jaime tem sido o porta-estandarte dessa alegria, mas podemos vê-la por todo o lado.
“Estamos a construir uma equipa alegre e competitiva”, disse Vítor Bruno no estágio da Áustria, e a promessa está a ser cumprida. Mais: essa alegria passou para as bancadas e infiltrou-se em todos os interstícios do tecido portista. Nenhuma outra palavra definiria tão bem o estado de espírito deste novo FC Porto.