Os rivais de Lisboa enfrentam hoje obstáculos bem diferentes. O leão visita a perigosa Choupana, a águia recebe o Tondela com um olho no Fenerbahçe
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O campeonato ainda vai numa fase muito embrionária, mas é verdade que nesta maratona ganha sempre quem comete menos erros, o que desde logo obriga os candidatos ao título a não facilitarem, por mais acessível que pareça o adversário que calhe em determinada jornada. Depois de uma entrada a vencer e a convencer, com expressão máxima na goleada aplicada ao Arouca, o Sporting sobe à Choupana para enfrentar um Nacional que foi capaz de lutar contra as adversidades na jornada anterior e arrancar um empate em Vila do Conde, jogando grande parte do tempo com menos uma unidade. Claro que Rui Borges sabe disso e já preveniu os jogadores que, com maior fluxo de jogos, todos vão ter oportunidades, mas quem não der o máximo não terá grandes hipóteses de ser chamado. Ficou o aviso à navegação, num momento em que os campeões nacionais parecem ainda não ter acordado do sonho da dobradinha de 2024/25.
O Benfica também está obrigado a vencer, por jogar em casa frente a um opositor que perdeu os dois desafios realizados. No caso das águias, o maior perigo até virá pelo lado psicológico, pois um encontro a meio de uma eliminatória europeia que pode representar o encaixe ou a perda de tantos milhões de euros mexe com qualquer um. Bruno Lage também tem experiência suficiente para tentar separar as águas, ainda que, por vezes, não seja possível mudar o chip na cabeça de quem tem a missão de jogar e ganhar. Os alarmes estão ligados.