Seremos olhados com inveja por termos vibrado com Phelps e Bolt, os dois maiores de sempre e logo na mesma geração - E no futebol ainda temos Messi e Ronaldo...
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O mundo vive uma recessão que nos assusta, mas a nível desportivo nunca foi tão entusiasmante. Dentro de uns anos, alguns olharão para nós com inveja, pois fomos os privilegiados que puderam vibrar, em simultâneo, com os dois maiores atletas da história olímpica, Michael Phelps e Usain Bolt.
Tal como em Pequim, chegaremos à cerimónia de encerramento sem saber qual deles foi melhor e fez mais história, apesar de não terem sido tão exuberantes nas proezas como há quatro anos. Mas o nadador norte-americano fechou a carreira com inacreditáveis 22 medalhas e o sprinter jamaicano tornou-se no primeiro bicampeão nos 100 e 200 metros e provavelmente vai sê-lo também nos 4x100, tornando-se numa figura ainda mais incontornável devido a atitudes desconcertantes como a de ter abdicado ontem do recorde mundial dos 200 metros.
É pouco termos dois atletas inigualáveis? E então o futebol, onde continuamos a falar de Pelé, Maradona ou Eusébio, mal imaginando que os nossos filhos e netos talvez venham a dizer que Messi e Cristiano Ronaldo é que eram bons? E, que sorte, até foram adversários!