Depois da contestação de que foi alvo nas últimas Assembleias Gerais e com Noronha Lopes a contar espingardas para uma eventual candidatura, Rui Costa não podia deixar Pavlidis escapar por entre os dedos
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A operação relâmpago de resgate que o Benfica montou para garantir que Pavlidis não escapava para o Estugarda diz qualquer coisa sobre a pressão a que Rui Costa está submetido nesta altura. Depois de o avançado ter sido dado como certo na Luz nas vésperas das Assembleias Gerais que serviram de palco à contestação ao atual presidente, o que lhe faltava era deixar o internacional grego escapar-lhe por entre os dedos, alimentando os focos de incêndio que foram abrandando ao longo dos últimos dias, mas continuam ativos.
Com Noronha Lopes a contar espingardas e a respirar-lhe ao pescoço, Rui Costa não tem margem para dar um passo em falso. Depois de ter falhado todos os tiros disparados na última temporada para reforçar o ataque das águias após a saída de Gonçalo Ramos, o Benfica precisa que Pavlidis seja o que nem Arthur Cabral, nem Marcos Leonardo conseguiram ser: substitutos à altura de Gonçalo Ramos.