Schmdit conquistou fôlego para o embate europeu, ao bater com alguma tranquilidade o Estoril, mas tem já outra “final” na casa do Rangers, onde não é só o Benfica que joga o futuro...
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O Benfica teve a vitória que precisava, mesmo sem realizar uma exibição deslumbrante, chegou e sobrou para o frágil Estoril e afastou as nuvens carregadas que ameaçavam o futuro de Roger Schmidt, na ressaca de uma humilhação das antigas no Estádio do Dragão. A equipa não sentiu a ausência de Di María - seguramente ninguém teve mais de 40 participações inconsequentes em campo, como aconteceu com o argentino na quinta-feira - e também do inspirador João Neves, neste caso graças à qualidade das alternativas que possui para utilizar no meio-campo. Sobretudo Florentino, porque não restam dúvidas de que não existe, no plantel encarnado, outro jogador capaz de recuperar tantas bolas e de oferecer à equipa os equilíbrios indispensáveis para não passar os encontros em constante sobressalto.
Tal como na época passada, Schmidt parece precisar de entrar na zona de risco máximo para perceber que o rendimento global de uma equipa de futebol é mais importante do que os humores das figuras mais destacadas do plantel.